31 de janeiro de 2005

INCOERÊNCIAS

INCOERÊNCIAS

QUE COISA, NÃO?!!!
Demoro toda a vida e mais um pouco para postar, e quando psto, olha só:

A MÚSICA DO LATINO

"Hoje é festa, lá no meu apê
pode aparecer, vai rolar bundalêlê
Hoje é festa, lá no meu apê
Tem birita até amanhecer..."


"...garçon, por favor, sirva bem a visita...
...chega aí, toma um drinque..."

" ... tem um casal fazendo orgia..."

BORRA!!!!!

Se o Planet Hemp foi preso por incitar o uso de maconha, esse cara devia, ao menos ser processado por incitação ao álcool!!!!
Isso sem falar na sacanagem explícita.

ONDE ESTÃO AS CRIATURAS "POL�TICAMENTE CORRETAS" NUMA HORA DESSAS?!!!!

HEHEHEHEHEHEHE!!!!! :-P :-P :-P :-P

E o meu cunhado ainda veio comarar essa música com Happy Mondays!!!!

Festa, birita, sacanagem; nada de seriedade, "o tempo dos cabeças já era"...

O piór é que faz sentido!!!!


28 de janeiro de 2005

OS INSERTOS

OS INSERTOS

Recentemente falei aqui sobre uma banda daqui de Santos chamada "Os Insertos", que tocou na última Popscene. Descobrí que eles tem uma comunidade no Orkut; e lá tem um link para a página deles na trama Virtual:

http://www.tramavirtual.com.br/gvirtual/artista/index_1.jsp?id=10331

Vale a pena dar uma olhada!!!

27 de janeiro de 2005

E A BARCA SE VAI...

Como diria o Chico: "a gente vai levando".

Pô, fiquei sem assunto...

Voltamos em breve.

Obrigado pelas visitas.

Ando meio sem saco para entrar nos blogs e responder.
Logo logo eu dou um jeito na preguiça e faço isso.

No momento, só posso dozer que estou bem.

Ints...


23 de janeiro de 2005

ASSÉDIO MORAL

SOBRE O ASSÉDIO MORAL (PRA NÃO DIZER "MASSACRE") QUE SOFR� ONTÉM:

Bom, depois de refletir melhor sobre o que ocorreu em casa ontém:

- O cara é velho, e tem certas coisas que ele não entende. Isso tb. deve ser levado em consideração
- O velho tem razão até certo ponto. A partir do qual só falou merda. Como não adianta argumentar, melhor deixar ele falar. Em certas coisas, eu posso perfeitamente colocar minha cabeça no travesseiro à noite e dormir de consciência limpa; independente do que ele ou qualquer outro infeliz digam à meu respeito.

Procuraei fazer uma espécie de "filtragem". Mesmo assim , achei errado. Achei ridículo por parte dele. Existem outras formas de se comunicar as coisas. Estamos em 2005 e não em 1955!!!

Agora, o que mais doeu foi o seguinte:

Ele, o velho, quer - e não é de hoje - que eu mes transforme em outra pessoa, deixe de ser quem eu sou e mude radicalmente de personalidade porque "á 33 anos que a coisa do meu jeito não funciona, entra ano e sai ano". Como se eu estivesse satifeito com isso!! Como se a atual situação me deixasse contente!!!

E não adianta falar, rebater, responder nem argumentar: nada, absolutamente nada do que eu diga serve para ele. Ele quer ações, resultados!!!

E aí, como é que se faz numa hora dessas?

Sempre me aconselham a buscar trabalho em qualquer área, não ficar eternamente esperando uma oportunidade na minha área. Concordo pelanamente, inclusive, eu tenho procurado. O problema é que nãpo tenho achado nada; nem na área, nem fora da área, nem prá ganhar bem, nem prá ganhar mal, nem nada de nada, Infelizmente, as coisas não são nada fáceis!!! Ou isso é " desculpa desculpa de vagabundo acomodado", como o velho vive dizendo.

PÔ!!! EU J� TENHO QUASE 33 ANOS!!!! NÃO ERA MAIS PARA EU ESTAR PASSANDO POR NADA DISSO!!!!
TENHO QUE ME ARRUMAR E LOGO!!!

Quem tem a "receita do bolo"?

22 de janeiro de 2005

SÓ PARA EFEITO DE INFORMAÇÃO: ESTOU SENTINDO-ME UM LIXO!!!

Acabei de ter uma discussão com meu velho. Fui tão maltratado!!!!
Não vou tirar a razão dele, nem deixar de reconhecer que estava precisando ter minha atençaõ chamada. No entanto; não precisava, não tinha necessidade. Posso ter cometido meus erros, mas não sou nenhuma criança.

Não quero entrar em muitos detalhes. Tudo começou pr dois motivos: dinheiro e ciume.

Em suma: como eu não me sustento sozinho, tenho que me subeter a ele. Eu discordo, óbvio!! Mas não adianta, não tenho argumentos. Ele se apega em cada detalhezinho...
Quer saber tudo da minha vida, exige satisfação de tudo sempre usando o poderío financeiro como arma.

Prá concluir só digo uma coisa:
EXITE UMA DIFERENÇA MUITO GRANDE ENTRE GRATIDÃO E SUBMISSÃO.
ELE NÃO EST� SABENDO DIFERENCIAR. ME CHAMOU DE INGRATO, EGO�STA E DA� PRA BAIXO.

Caindo sempre no mesmo dilema:

"NÃO TENHO RECURSOS PARA MANTER-ME SÓZINHO NUMA CASA, E NÃO CONCORDO COM NADA DO QUE É IMPOSTO NA MINHA CASA ATUAL. SER� QUE VOU TER QUE MORAR NA RUA?"

Esse dilema me acompanha desde os tempos em que eu vivia na casa da minha finada mãe.

FIQUEI MAL , MAL, MAL!!!!
EU NÃO MEREÇO!!!!!



18 de janeiro de 2005

NÓS, OS ECONOMISTAS

Bons motivos para estudar Economia:

* Arnold Scwarzennager e Mick Jagger estudaram Economia e olha só o que se tornaram!!!
* Quando você está na fila do desemprego, ao menos sabe porquê está lá.
* Economistas são armados e perigosos!!! ("Cuidado com nossas mãos invísíves!!")
* Numa roda de amigos, você pode se orgulhar de ser o único que sabe o que é o M1!!!
* Ao ver o Jornal Nacional (ou qualquer outro noticiário) você pode cascar o bico (ou ficar possesso de indignação) ao perceber claramente como os economistas do governo enrolam o povo

QUANTOS ECONOMISTAS DA ESCOLA CL�SSICA SÃO NECESS�RIOS PARA SE TROCAR UMA LÂMPADA?
Nemnhum. A Mão Invisível do Mercado se encarregará da troca

QUANTOS ECONOMISTAS MARXISTAS SÃO NECESS�RIOS PARA SE TROCAR UMA LÂMPADA?
Nenhum. A lâmpada contém dentro de sí as sementes da revolução!!!

QUANTOS ECONOMISTAS KEYNESIANOS SÃO NECESS�RIOS PARA SE TROCAR UMA LÂMPADA?
Todos!!! Assim, se geram mais empregos e por consequência, aumento na Demanda Agregada.

QUANTOS ECONOMISTAS NÉOLIBERAIS SÃO NECESS�RIOS PARA SE TROCAR UMA LÂMPADA?
Nenhum. Se o governo não interferir, a própria crise de iluminação fara com que a lâmpada se troque automáticamente.

QUANTOS ECONOMISTAS DO BANCO CENTRAL DÃO NECESS�RIOS PARA SE TROCAR UMA LÂMPADA?
Apenas um. Ele segura a lâmpada e o mundo gira ao seu redor.

UMA SEMANA DE ORKUT: 13 INDIV�DUOS, A MAIORIA NOVOS.

MUNDOS BLOG: Agluns blogueiros novos passaram por aqui e deixaram seu recado. Um deles, alias, uma, me deixou surpresa! Nem sabia que ela tinha blog!!
Meus agradecimentos a todos!

COMO FOI A POPSCENE

Resumindo: o show da banda " Os Insertos" (isso mesmo, com "S"; não é erro de português, é trocadilho mesmo) foi demais!!! Especialmente o encerramento, quando tocaram uma música dos Kinks. Nem me lembrava mais dos Kinks. eu costumava colocá-los entre as minhas bandas favoritas. Só tenho uma coletânea deles, em vinil ainda por cima, como a quase 10 anos que não tenho toca discos de vinil...

Pra quem não sabe: The Kinks é uma banda inglesa dos anos 60. Essa banda santista, Os Insertos seguem mais essa temática: som bastante influenciado por bandas da década de 60 (na mairia, britânicas), com visual "mod" (terninho, gravata e talz).

Legal pacas!!!

A festa em sí tb. foi do KCT!!! Tocaram bastante flashback´s, pensei que o assoalho ia cair de tanto que o povo pulava!!!! Foi uma das melhores edições que estive presente!!!


E É ISSO!!!

14 de janeiro de 2005

É. O ANO COMEÇOU PR� VALER!!!

Como já disse/;
- Entrei no Orkut
-Arranquei um dente
- Tô c/ uma baita dor na gengiva; e os remédios que o dentista me passou tão me dando reação alérgica...

Percalços, dramas do cotidiano.

Na temporada, aqui em Santos, a prefeitura monta tendas ao longo da orla, com música ao vivo e bailinho todo fim de tarde e começo de noite. Outro dia, ao pessar pela tenda do Posto 2, tava rolando um forró. Me lembrei da galera do albergue lá em Floripa. Eles tavam secas p/ dançar forró!!! Quando ouví, automáticmante pensei: "o povo lá do albergue é que ia gosta de estar aqui agora."

Eu tô loco prá ter meu canto, minha casa, só minha!!! Nem que seja um kitsch minúsculo. Desde que seja só meu!!! Chega de morar com os outros, de ficar seguindo regras, de ser importunado quando não quero!!! Meu saco tá que não aguenta: saí da casa da família, que era um saco; fui prá casa da véia lôca, que ra pior ainda; saí da casa da véia lôca, fui p/ a casa do véio lôco...

AAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH NNNNÃÃÃÃÃÃOOOOOOOO!!!!!!!
J� DEU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
T� NA HORA DE UM LAR SÓ MEU!!!!

Estou cada vez mais convicto de que jamais poderei me casar. Dividir o mesmo teto com outro ser humano, definitivamente não me agrada nem um pouco!!!!! Não quero incomodar ninguém, porém tb. não quero ser incomodado!!!

12 de janeiro de 2005

RETOAMDO O BLOG DE VEZ

RETOMANDO DE VEZ AS RÉDEAS DESSA BUDEGA EM 2005:

Ainda tô meio de ressaca da viagem. Tb, não pintou nada mais de interessate do dia 2 para cá...
Tô com muita saudades, tanto das paisagens quanto do povo que conhecí lá quanto do que a gente "aprontou". E claro, saudade da Eisenbahn geladinha no fim de tarde!!!!

Minto, pintou sim: o Orkut!!!

A Cléia me convidou para entrar na semana passada; já entrei em várias comunidades diferentes, já adicionei quase 10 pessoas e quase nem dou bola prá Cléia, que me adicionou à esse mundo - rs.!!

Passei o ultimo findi com dor de dente. Tá nascendo o dente do juízo, ou
melhor, "o dente qe tira o juízo" e empurrando dente "velho" que já tá deitado. Otem tirei uma radiografia e hoje vou vou até a Santa Casa, ver se eles extraem. Que bela maneuira de começar o ano, hein?!!!

Sábado, dia 15:

Popscene

A Primeira de 2005!!!
Agora sim, é que vai começar o ano de verdade!!!

FFFFFUUUUUUUUUUUI!!!!!

8 de janeiro de 2005

RECOMEÇO

Início de ano é tempo de reiniciar a nossa máquina. Rever conceitos, fazer novos projetos, desenterrar outros projetos abandonados.

Enfím, é uma época de renovação!!!!

Espero que para todos nós, este iníco de ano marque também (só para usar uma das minhas frases feitas repetidas exaustivamentes aqui no blof) " o início de uma era de grandes vitórias!!"

FELIZ 2005

4 de janeiro de 2005

FELIZ 2005!!!!!

DEIXE-ME DEFENESTRAR A PREGUIÇA E CONTAR COMO FOI A VIAGEM!!!

PARTE 1: SANTOS-JOINVILLE, JOINVILLE-BLUMENAU

Antes de mais nada: aqueles 6 dias renderam-me mais história prá contar do que os últimos 5 anos; sem exagero!!!

Conseguí esquecer um pouco meus problemas, aliviar-me das pedradas que a vida me deu em 2004. Deixei na rodoviária de Santos boa parte do stress e da ansiedade; pensando apenas em "deixar rolar".

Deixemos de enrolação:

Embarquei as 21:30 do dia 26/12. Após quase 3 horas de viagem relativamente tranquila, chegamos à loja Graal de Registro para uma parada de 20 minutos. A budéga estava lotadaça, os balconistas não davam conta. Desistí do lanche e comprei um pacote de biscoitos. Mais 2 horas, 2 horas e meia de viagem, chegamos à loja Costa Brava em Curitiba, para uma nova parada de 20 minutos. Esava bem mais vazia e tranquila; finalmente conseguí matar a fome decentemente.

Por volta das 5:30, saltei na rodoviária de Joinville, para fazer abaldeação p/ Blumenau, que aconteceria às 7:00. Nesse meio tempo, dei umas vltas em torna da rodoviária para conhecer um pouquinho da cidade. Algumas casinhas em estilo alemão com decoração de Natal. Bonitinho. Pena não ter tido tempo para conhecer melhor Joinville!!! Quem sabe na próxima!!!

Às 7 horas, finalmete embarquei. A estradinha é ruim e meio perigosa, porém, as paisagens são maravilhosas: plantações de arroz, pastagens com gado, casinhas de madeira que são marca registrada da região Sul, as lindas montanhas catarinenses em torno e um céu maravilhoso. Espetacular!!!

Depois de aproximadamente uma hora de viagem, chegamos na cidade de Guaramirim. A "rodoviária" é interessante: na verdade é a antiga estação ferroviária convertida em rodoviária. Muito piotoresco. Não me lembro de ter feito outra parada entre Guaramirim e Blumenau.

PARTE 2: BLUMENAU

Finalmente, as 9:00 cheguei, e penei um pouco para encotrar o Grun Gartem, o Albergue da Juventude local. Trata-se de um casarão em estilo europeu com um belo jardim em volta. Tem apenas uma funcionária (cujo nome não me recordo agora) que tem que dar conta de tudo. Ainda bem (para ela) que estava vazio: apenas um rapaz no mesmo quarto que eu (e que já estava de saída) e um outro casal que eu ml ví por lá nos outros dias. A moça me deu, junto com as chaves, uns pafletos com mapinha da cidade e o "Cartão do Turista", com uma listagem de estabelecimentos conveniados. Peguei as chaves, troquei de roupa e fui dar uma voltinha no Centro. Não há muito o que fazer em Blumenau: não tem praia, a Oktoberfest já foi, e eu não tive saco para ir ao Parque Ecológico. Só passear no Centro, o que é sim um bom programa, já que é tudo muito bonito e interessate.

Gostei muito do Centro. Cruzei duas das pontes sobre o rio Itajaí-Açú, encantei-me com a Praça da Cerveja (pq. será, hein?!! - rs) onde há lindos jardins, o Museu da Cerveja (que infelizmente estava fechado), uma cervejaria fantástica chamada Biergarten, uma descida para a beirada do rio com um pier e uma placa indicando passeio de barco, no entanto não ví nem o barco nem ningúem passeando. Depois do almoço voltei para o Albergue, dei uma cochilada, tomei uma ducha e após ver um pouco de TV, voltei ao Centro. Retornei à Biergarten, experimentei o chopp da Eisenbahn (a "autêntica cerveja de Blumenau") acompanhando uns pastéis de linguiça alemã regados de mostarda da clara e da escura. Tudo isso num belo terraço com vista para o Itajaí-Açú e o Moinho do Vale (do outro lado do rio), com um belo pôr do sol e "bandinhas alemãs típicas de Oktoberfest" como trilha sonora. Como muitos sabem, este que vôs escreve tem sobrenome alemão no RG e algumas gotas de sange germânico nas veias, herança da família paterna. O mal, portanto, é genético - rs. a noite fui dar mais uns esbordejos no Centro para admirar aqueles magníficos edifícios em estilo alemão, muitos ainda com decoração de Natal. Pena não ter uma máquina fotográfica!!!! O Teatro Carlos Gomes c/ seu jardim todo enfeitado e iluminado, pouca gente - pacata e sossegada - nas ruas, tudo muito lindo!!!

No segundo da, lá fui eu novamente para o Centro, distribuir uns currículos e material do Sabe. Também conhecí o Shopping Neumarkt. Almocei, tomei sorvete e fui correr atrás de uns suvenirs. Gastei muita sola de sapato naquele Centro todo, principalmente nas ruas 7 de setembro e XV de Novembro (algo em comum entre Santos e Blumenau: ambas tem sua Rua XV, e as duas são legais. Só falta uma filial do Retrô e a Popscene por lá), entrei no Castelinho do Turista, uma charmosa loja de suvenirs na Rua XV; comprei dois chaveirinhos em forma de barril, dois porta-latas da Oktober e um cinzeiro pintado com motivs locais (meio brega por sinal, mas tudo bem, eu gosto de breguice mesmo!!). Depois voltei para o Albergue, cochilei, tomei banho e - mais uma vez - retomei o caminho do Centrão. Atravessei a ponte próxima ao Biergartem e fui até o Parque da Prainha, onde tem o Moinho do Vale e um barco à vapr sobre um pedestal. Tudo fechado, e com s vagabundos em volta. Achei melhor puxar o carro. Atravessei a ponte, retomei a Av. Beira Rio de volta para o Albergue e para minha surpresa, ví na beira da água uma família de capivaras. Isso mesmo, capivaras!!! No meio da cidade!!! Essa era apenas a primeira das surpresas que me aguardavam na viagem...

A meio caminho, resolví parar em outra choperia típica alemã, a Gruner Platz. Eles oferecem, além de tradicionais tábuas de frios, petiscos e pratos típicos da culinária alemã; um bem sortido buffet de frios por kilo, para acompanhar o chopp Eisenbahn estúpidamente gelado. Abrindo uma brecha: agora, mas de uma semana depois, ainda tô com gostinho de Eisenbahn na boca. Depois disso, voltei para o Albergue e dormí, a moça certamente deve ter pensado: "mais um mala solitário com bafo de cerva!". Após um bom cochilo de umas 2 horas, a excitação da viagem prá Floripa no dia seguinte (e a imensa saudade que tinha eu da Ilha da Magia) espalhou-me o sono. Eu já estava meio de saco cheio de ver mato e queria ver mar. Tá certo que aqui em santos eu tenho mar na porta de casa, mas é diferente, né? Quem viaja, entende.

No dia seguinte, levantei-me bem cedo, tomei banho, tomei café, tentei ver um pouco de TV, mas não aguantei: acertei minha conta, arrumei minha bagagem e fui p/ a rodoviária, com mais de uma hora de antecedência. Dei uma ligada para Santos, falei com minha irmã mais velha ( o único parente próximo que conseguí encotrar em casa) para dar satisfações, pois não mandava notícias desde a partida; tb. liguei para o Helder, aquele meu colega que mora lá em Floripa. As 11:00, embarquei.


PARTE 3: BLUMENAU-FLORIANÓPOLIS

Mais estrada, mais mato, mais paradas para embarque e desembarque!!!! Maçante!!!! Minha bunda já tava ficando quadrada. E uma velha tão de aparência tão rabugenta viajou do meu lado!!!! Até que naquela subidinha da BR 101 entre Itajaí e Balneário Camburiú, finalmente avisto aquele marzão azul do litoral catarinense. Fazia um lindo dia, a combinaçaõ de céu, mar e montanha...
Bom, nem preciso dizer, né?

Por volta das 15:00 cheguei em Floripa.

O melhor ainda estava por vir!!!!


PARTE 4: FLORIPA aGA (Antes da Galera do Albergue)

Confesso que fiquei com um pézinho atrás com o Albergue do Centro; achei meio caro (pacote de Reveillon, né?) e ainda por cima me ví obrigado à providenciar um cadeado.

"Bom, sem stress!!!! Stress só do dia 3 em diante!!!", pensei eu.

Depois de uma ducha e de entulhar minha tralhas no armário, me dirigí até o Centro. Dei uma passadinha no Mercado Público, mas não aguentei ficar muito tempo por lá. Aquele pátio onde tem uns barezinhos e as mesas estava insuportável; lotado de um povinho mal encarado enchendo a cara e tocando um pagode detestável. Tratei de puxar o carro o quanto antes!!!
Depois de um lanchinho do tipo "Jesus me chama" numa daquelas barraquinhas em frente à rodoviária, voltei para o Albergue. Ao contrário de Blumenau, o albergue de Floripa estava lotado, com muitos estrangeiros. Como sou novato em Albergues da Juventude, para mim era tudo muito estranho. À noite dei uma passada na casa do Helder, botamos a prosa em dia e acabei jantando por lá. Ele e a esposa indicaram-me a Praia da Armação, no sul da ilha.

No dia 30, após o café, dirigi-me para o Terminal do Centro (TICEN) para pegar um busão rumo ao Terminal Rio Tavares (TIRIO) e de lá outro para a praia. Andar de ônibus em Floripa, com o perdão do termo, é um CÚ!!! É um tal de embarca, desembarca, espera em terminal, espera na rua, troca de linha... Levei quase duas horas para chegar na praia. Abrindo outra brecha: quando eu morava na casa da véia louca, uma dos muitos motivos que levavam-me à detestar aquele lugar era o fato de eu achá-lo longe da praia. HAHAHAHAHAHAHA!!!!!!!!! "Longe da praia!!!" Na linha da máquina entre o Canal 3 e a Ana Costa é "longe da praia"? QUAQUAQUAQUAQUAQUAQUA!!!!!!

Voltando: depois da viagem por uma daquelas rodovias estaduais (sim, "rodovias estaduais", as famosas "SC". Extistem rodovias estaduais dentro da cidade, pois é tudo meio longe, os bairros tem uns bons pedaços de mato entre eles), cheguei finalmente na Praia da Armação. Logo na escadinha que dá acesso à praia, rolava um som do Tim Maia dos anos 70!!!

BELEEEEEESMA!!!!!

A praia é linda, caminhei na beira do mar de ponta à pointa; depois resolví dar uma parada no "Bar do Alécio". Guarde bem esse nome; "Bar do Alécio"; quando vier à Floripa, passando pela Armação, evite-o. A especialidade da casa é "Chá de Cadeira". Depois de comer algo (com uma breja, naturalmente), ainda tive a pachorra de cruzar um braço de mar entre as pedras, que dá para um trilha rumo a outra praia (não sei ao certo se é mesmo outra praia ou a mesma); achei meio perigosa tal trilha, mas ainda assim encarei. Chegando lá na "outra" praia, dei mais uma caminhada na beira do mar. Já estava ficando meio cheio daquele passeio sozinho e resolví ir embora. E lá fui eu de novo na trilha, depois, novamente no braço de mar (o bagulho é raso, na verdade, não sei se é um bracinho de mar ou se é algum rio que deságua por alí), novamente passar no meio das pedras; até finalmente chegar na rua. Já estava meio puto ("No stress!!! Só depois do dia 3, lembra?!!!"). Como o raio do ônibus demorava, fui caminhando de ponto em ponto. Já tinha passado uns 2 pontos, quando precisei "tirar água do joelho". Parei num boteco pé sujo, onde tava rolando música bréga "da melhor qualidade": Fernando Mendes, Odair José, Diana, Evaldo Braga e daí prá baixo... Tive que me sentar e pedir uma latinha!!!
Daí que me caiu a ficha: EU TINHA CHEGO AO FUNDO DO POÇO E CONTINUAVA CAVANDO!!!!
Definitivamente, eu precisava de companhia!!!!

FOI DA� EM DIANTE QUE A COISA COMEÇOU À MUDAR.


PARTE 5: FLORIPA dGA

Voltando para o Albergue, fui buscar minhas chaves na recepção quando a proprietária me informou de que naquela noite iria rolar um pré-reveillon numa casa noturna na Lagoa da Conceição. Topei na hora, pois naquela hora, o que viesse seria lucro!!

A noite, então, veio a van e fomos, uns 12 ou 13 hóspedes para a Lagoa. O lugar chama-se "Café Sol" e pelo que ouví na van, parece que é dos antigos donos do Café Cancún em Sampa ou coisa parecida. O curioso é que a casa funciona no mesmo imóvel onde antes tinha um restaurante chamado "Milgulas"; meio pé sujo, mas que tinha garçons simpátissíssimos e uma sequência de camarão espetacular. Estive lá nas minhas 2 primeiras visitas à Floripa em 99 e 2000, tenho até fotos do local. Agora, evidentemente, está tudo diferente. O local foi totalmente reformado (embora não tenham mexido muito na fachada, apenas, melhorado e conservado) e agora abriga uma espécie de "Moby Dick com Tempero Mexicano". Ou seja, o tipo de lugar onde eu JAMAIS colocaria meus pés em circunstâncias normais, porém, naquela altura do campeonato valia quase tudo...
A ansiedade em conhecer gente nova e arrumar companhia falou mais alto.

Foi comunicado à nós que haveria "um coquetel" e imaginamos uma recepção com comes e bebes, quando na verdade, a casa oferecia "um coquetel", ou seja, um drinque por conta deles. Mal entendido que gerou protestos e chacotas para a dona do albergue; mas que também rendeu piada pro resto da noite!!! Numa mesa reservada para o pessoal do albergue estavam 9 pessoas (as demais que vieram conosco na van sumiram): dois alemães (que por sinal estavam no mesmo quarto que eu), duas paranaenses (que foram imediatamente capturadas pelos alemães), duas moças de Sampa, um rapaz de Vargem Grande (interior de SP), uma moça de Porto Alegre e um austríaco. Além de mim, claro.

Mais uma brecha: Naquela noite rolava um hip hop. Não sou muito fã; até curto umas coisas mais antigas, tipo Public Enemy, Run DMC, Beastie Boys, Thaíde & DJ Hum...
O que rolava lá era "hip hop de FM": Byoncee, Will Smith e outros bichos. Quem diria: eu, sim, eu mesmo;num "Morry Dickulo à Mexicana"; entre maurícios, patis e pitboys; dançando "hip hop de burique". Me bateu uma puta saudade da Popscene; e olha que acho meio ruim quando eles tocam hip hop por lá!!! Vale de tudo prá não ficar sózinho!!!!

Vamos então às apresentações da galera 10 que conhecí naquela noite:

Marcele (não sei se é assim que se escreve), de Porto Alegre: Advogada, uma líder nata e muito gente fina!!! Daquelas pessoas capazes de te cativar simplesmente c/ o olhar!!

Mirian, de Sampa: Não conhecí muito bem, foi embora no dia 31. Também me pareceu gente finíssima. Tem um filho adolescente que tb. ficou no albergue.

Luciana, tb. de Sampa: Como diria o Analista de Bagé: "moça fina, daquelas de se apresentar prá mãe!!"

Jõao Paulo (J.P.), de Vargem Grande Paulsta: Figuraça!!!!!! Sempre com sua câmera digital, tirando fotos da mulherada; o nosso "Poparazzo". Verdadeira "mosca de padaria": pousa em todos os doces, mas não come nenhum" (Oh Oh!!! Olha só quem fala, como se eu fosse muito doferente... - rs)

Léo, da �ustria: Outra figuraça. Um senhor com mais de 50 anos e pinta de "caroneiro de filme americano". Confesso que no começo, não simpatizei muito com o cara: pareceu-me mal encarado e maloqueiro. Com a convivência (embora tenha sido pequena), percebí o quanto estava errado à respeito. Não é qualquer um que tem o dom de cantar trechos de ópera em alemão no meio da rua, por maiór que seja a manguaça. Pena meu inglês ser tão fraco, e meu alemão então, inexistente! O Léo deve ter uma bagagem e muita coisa prá ensinar!!!

O J.P., logo na entrada do Café Sol, cismou de tirar foto com a hostess da casa, parece que não deu nada certo e ele acabou indo p/ a van dormir. - rs

Saindo do Café Sol, fomos; a Marcele, a Mirian, a Luciana, o Léo e eu; dar uns esbordejos pelas redondezas da Lagoa. Chegamos à cogitar entrar numa casa de forró, que além de estar lotada (e de cobrar 10 pau p/ homem e 8 p/ mulher) ainda teve confusão. Preferimos não ecarar. Continuamos rodando por alí. Tudo lotado. Por volta das 3:00, voltamos a porta do Café Sol, pegamos a van e voltamos ao albergue.

No dia seguinte (31) , fomos à Praia Mole; a Marcele, a Luciana, o JP, o Léo, eu e mais duas americanas que tb. estavam no albergue e que a gente encontrou no caminho. Toquei umas idéias com a Marcele, com os demais não conseguí falar muito. Depois de desistirmos de pegar o amarelinho na Praça XV, fomos ao TICEN começar a Via Sacra (Centro-Lagoa/Lagoa-Praia Mole). Aliás, o caminho da Lagoa é minha paisagem favorita em Floripa. Outra curiosidade que eu já ia esquecendo: no caminho da Lagoa, passa-se pela casa do Gustavo Kuerten, ou melhor, pelo condomínio fechado que o Guga está construindo por lá, e onde fica sua residência.

Após a baldeação no TILAG, proseeguimos paraa Praia Mole num busão lotado. Valeu a pena: a praia é muito linda; mas não gostei muito do perfil da maioria dos frequentadores de lá. Parece meio que aquelas "Muscle Beach´s" americanas. Tentei entrar na água, mas não aguentei: muito gelada!!! Ao contrário do Léo, que não só entrou como ficou pulando pelas ondas feito uma criança de 12 anos. Os demais também conseguiram a proeza.

O pessoal foi até a praia de naturismo que tem ao lado, enquanto a Marcele e eu ficamos trocando mais idéias. Impressionante como a gente pode aprender tanto com gente que a gente mal conhece!!! Depois tb. tentei ir até a pria de nudismo, mas não tive coragem de encarar aquel trilha; talvéz por estar ainda meio traumatizado com a trilhazinha da Armação no dia anterior. Além do mais, a areia não ajudou muito, pelo contrário. entendí porque a praia se chama "Mole". Aquele areia parece movediça!!! Sentia-me algo do tipo "um elefante tentando desfilar numa passarela de gelatina".

Na saída da praia, não passava ônibus, entâo resolvemos ir à pé para o terminal da Lagoa. Muito divertido , apesar de cansativo. Decidimos passar a virada do ano lá na Praia Mole mesmo, estavamos já no Centro a caminho do albeurgue, discutindo se chamávanos uma van ou se uns 2 taxis, quando por sorte, o JP encontrou a van que tinha os levado para o show da Ivete Sangalo 2 dias antes. O cara topou, cobrando 10 pau por cabeça. Isso é barato pacas!!!

Pois então, voltamos a Praia Mole para a virada do ano. Juntaram-se ao nosso grupo um alemão chamado Florian (gente finíssima tb.) e um outro rapaz que não peguei o nome nem de onde era.
O JP pegou a máquina e sumuiu atrás da mulherada!!


Num típicos "barezinhos de areia" tava rolando um som. Pouco antes da virada do ano, as nuvens afastaram-se a apareceu a lua, que estava maravilhosa!!! Fora uns manés que não sabaiam fogos, ocorreu tudo bem. A meia noite, fomos para a beira dágua, estouramos ua champenhe que a Marcele trouxe e fomos pular as 7 ondas. Eu, particularmete, deixei de lado esse tipo de superstição algum tempo atrás, porém naquele dia, pulei as ondas só de curtição, tanto é que perdí as contas, e certamente, pulei mais de 7.

Algm tempo depois, 2 babacas arrumaram uma briga e os donos dos bares imediatamente resolveram tirar a música e fechar tudo. Ficamos na areia, e um outro rapaz chamado Jrge, de Sampa, juntou-se a nós. Perto de nós, tinha uma outra rodinha, com o pessoa tocando violão. Dalí a pouco aparece lá um maluco que pede licença, prgunta a cada um no grupo de onde é; explicou que veio com um grupo de Belo Horzonte que estava viajando pelo Cone Sul de carro e pretendia ir para o Forum Social de Porto Alegre depois de passar pela Argentina. Nem me lembro o nome do sujeito. Só me lembro que despediu-se de nós e dalí a pouco já tinha entradoi numa outra rodinha com o mesmo papinho!!!

Por volta das 5 fomos embora.

No dia 1 de janeiro, imagine só a ressaca!!! O Léo tinha ido embora para Foz do Iguaçú cedo. Ainda assim, resolvemos ir até a Praia Brava. A Marcele, a Luciana, o JP, o florian e eu. No meio do caminho para o centro encontramos o Jorge de carro. Ele topou nos levar a té lá. O caminho é cansativo, também parece que fica no extremo norte da ilha. Poreém, compensa, foi a proa mais bonita que visitei dessa vez. Bela paisagem e muita gente bonita. Conseguí entrar no mar que não estava tão gelado quanto o da Praia Mole. Fiquei até uma 4:00, quando a Marcele me recomedou ir andando pois seria mais fácil pegar ônibus (eu tinha apssagem mrcada para as 19:45). Me despedí da galera, e fui para o ponto final dos "amarelinhos" os microônibus executivs locais (aintigamente chamavam de farofinha) e logo de cara, tinha um na boca. Na viagem, ainda deu para ver a praia de Canasvieiras (não muito recomendada, devido à grande concentração de argentinos).
Cheiguei ao Albergue as 18:oo. Deu tempo de sobra de tomar um belo banho, attumar as tralhas e até de tomar um cafézinho no Goldem, uma charmosa cafeteria próxima. Cheguei na rodoviária as 7:00, ainda dei uma ligadinha para despedir-me do Helder e embarquei as 19:30.
Como ônibus da Catarinense sempre atraza um poquinho, saímos umas 20:05. A viagem de volta foi tranquila, apesar das paradas de embarque edesembarque e dos engarrafamentos nas duas pontas: um ainda em Santa Catarina, entre Itapema e Camburiú e outro já aqui nas redodezas, na Praia Grande. Não conseguí dormir direito durante a viagem. Fiquei relembrando as histórias e rindo sózinho (principalmente com os causos do JP e do Léo) quase que a viagem inteira. Ao descer na rodoviária de Santos por volta das 7:30 da manhã do dia 2, passando pelo box da Catarinese, imagine a imesa vontade de comrar uma passagem e voltar imediatamente. A saudade já era grande, dos locais, das pessoas e dos episódios!!!!

Sempre que me sito triste ou estressado, tento relembrar os causos dessa viagem, principalmente de Floripa, já com a galera. O povo é muito legal, gostaria muito de reencontrá-los novamente!!!! Eles estão combinando de ir p/ o Rio no carnaval. Não sei se vai dar para ir...

De qualquer forma, já tenho a carteirinha do albergue da Juventude, posso ir para locais não tão distantes. Em outubro haverá um Congresso Nacional de Economistas, lá em Floripa. Estou vendo se cosigo apresentar alguma palestra ou workshop por lá, mas, de qualquer forma, pretendo ir. Aproveitar tb. para voltar a Blumenau e passar um dia na Oktober.

No fim do ano, novamente em Floripa. Aquela cidade sempre deixa um "gostinho de quero mais" no visitante.