28 de janeiro de 2006


Foto escolhida ao acaso
Então é assim, né?!!!
Nãotem me dado ânimo de postar nada. Aliás, ultimamente tenho achado a vida um tanto sem graça. Concordo com o Morcego; "nada que uma boa traulitada não resolva".
E quem se habilita?!!! - hummm

23 de janeiro de 2006

Eis um texto publicado pela Jackeline no Miselânea; que faço questão de reproduzir; inclusive serve para mim mesmo, nesse momento.

Problemas, problemas e problemas... para que te quero?!
Problemas... que não os têm?!Creio que TODOS nesse mundo tem algum problema...
Mesmo que seja muito pequeno, mas que tem, tem!Ficamos fracos, desanimados, desiludidos muito fácil e rapidamente.Acho que isso é próprio do ser humano mesmo. Cansar facilmente é mais fácil!Não enfrentar os problemas é típico.
Correr deles parece ser a melhor alternativa mas não se resolve nada com isso. Protelar é mais cômodo mesmo... falo isso por experiência própria.
Mas se não tivéssemos problemas?! E ai?!
Seria tudo lindo?
Tudo mais bonito?
Aprenderíamos o que com isso?
Na minha opinião os problemas servem para nos ajudar a evoluir, a crescer, amadurecer e darmos mais valor.Quanto mais problemas tivermos, mais oportunidade de crescer, teremos!Sei que é difícil mas imaginamos então, que cada problema seria um leão. Como matar 30 leões, ou que fossem 10 somente, de uma só vez?! Impossível!
Matando um de cada vez, seria mais real.... imaginamos então que cada problema é um leão.
Resolva um de cada vez, encare, parta pra cima, elimine o que te faz mal. Aprenda com os erros!
Afinal, quem quer ficar cuidando de leões a vida inteira?!

22 de janeiro de 2006


SÁBADO REGADO À BLUES, POWERPOP E MUITA BREJA!!!
De tarde liguei pra uma amiga, a Lu, que convidou-me para ir a uma barraca de praia (a noite!!), onde ela se encontraria com uns amigos músicos para cantar. Gostei muito, gente muito fina. dois rapazes mais velhos que tocam violão, um casal que toca gaita e expectadores familiares.
Eles estão formado (ou tentando - rs) uma banda de blues. Até tem o blogda provável futrura bada linklado aqui ao lado.
O filho de um dos "bluesman", deve ter a idade do Thomas (6 anos) ou menos, apredeu com o pai a tocar a introdução de "Iron Man" do Sabbath numa guitarrinha de brinquedo. Muito bacana.
Depois disso, ainda tive a pachorra de ir à Popscene. É, as vezes sinto-me enjoado daquilo, cheio de ir sózinho, indignado com a falta de condução tanto na ida quanto na volta. Porém, eu estava com saudades, já não fui na primeira do ano pq tinha prova do Banco Central no dia seguinte.
Então resolví ir. E não me arrependí.
Todo mundo feliz!!!
A seleção musical agradou bastante, prá variar, gostei mais quando apelaram pro som mais antigo: Clash, Ramones, The Cure, Go-Go´s, Bangles, Joan Jett e - pasmem - Twisted Sister. Lembranças dos bons tempos do Sírio e da Lofty vieram à tona!!! Legal mesmo saber que a molecada mais nova tb. curte esse som.
O show foi com os gaúchos do Wonkavision. Power por com tecladinhos muito interessantes; embora embora a aparelhagem de som do Retrô não colabore e não dê pra entender quase nada.
Eu mesmo estou indo no site dos caras (e da mina, a vocalista/tecladista) conferir melhor.
Enfím, um sábado atípico

21 de janeiro de 2006


19 de janeiro de 2006

SINALZINHO DE VIDA

Ontem, dia 18, completaram-se 2 anos da partida da minha mãe para o Plano Maior. Talvéz pela lembrança desta data, esteja meio down essa semana.

Sem news, só passei para dar um sinalzinho de vida e visitar outros blogs.

14 de janeiro de 2006

O FIM DO INÍCIO DO VERÃO
01/01
Acordei meio de ressaca, tomei um banho, café e fui dar uma caminhada na Beira Mar, aproveitando prá dar uma passadinha básica no caixa eletrônico.
Nesse dia, resolví fazer uma visita ao Helder, aquele meu colega que mora lá em Floripa. Transporte coletivo por lá é fóda!!! Entre esperar um busão, trocar de terminal e os percursos, levei mais de uma hora e meia prá chegar. e olha que le não mora tão longe do centro, é perto da UFSC, região nobre e central. Bom, falamos muita asneira, demos muita risada; os filhos dele são umas figuras, principalmente o mais novo. A esposa dele tb. é gente fina. Só fiquei preocupado pq. o cara tá lá em Floripa a quase 10 anos, 7 destes empurrando com a barriga o curso de Engenhara Sanitária na UFSC (nesse período de 7 anos, cumpriu apenas 1/3 da grade curricular), a esposa ralando até a morte prá sustentar a casa, os filhos e eles prórpios; qualquer dia a muié se cansa, chuta-lhe o rabo, some com os meninos e deixa o cara falando sózinho. Bom, eu não tenho nada que ver com isso, se esse incidente vier à acontecer, tenho que dar razão à muié. Até cheguei a dizer prá ele largar esse curso e partir pra outra, ia dizer prá ele procurar um trampo; mas, quem sou eu, né verdade?
Como diz o outro, "cada um com seu cada um, cada qual com seu cada qual".
Ao anoitecer resolví ir embora, levei quase 2 horas pra chegar ao Centro, resolví comer na Sanduicheria da Ilha. Nada muito original nem diferete; mas muito bom. O mote da casa é o sanduba de mortadela Ceratti do Mercadão de Sampa; que eles dizem fazer igual. Como não sou muito fã de mortadela, pedí um outro tipo; que eles chamam de "Manézinho", com linguiça, queijo e salada. Voltei pro albergue e fui dormir.
02/01
Último dia de farra. Saideira: passeio de barco na Lagoa da Conceição.
Depois da tradicional espera por condução; a pequena viagem. Sobe morro, desce morro, mas a vista lá de cima compensa.
Antes da pontzinha que segue pela Av. Das Rendeiras (e de lá p/ as praias: Joaquina, Mole, Galheta, Barra) tem aquele trapichezinho, de onde saem os barcos de uma cooperativa e que dão a voltana Lagoa. Preocupado com o horário da volta, não quis completar o contorno, descendo em um dos trapiches onde os barcos fazem paradas regulares; onde havia uma faixinha de areia e um restaurante (na verdades, todas as paradas tem). Pastelzinho de cmamarão, breja, muita família, muito cazalzinho; dei um tempo e fui embora. Do trapiche da ponte para o Terminal da Lagoa, mais chá de cadeira e volta pro Centro. Antes de voltar pro Albergue, passadinha básica numa lanhouse prá ver os e-mails, orkuts e para começar a falar da viagem no blog. Volta ao albergue, descanso, lanche, arumar as coisas e rodoviária. Fim da esbórnia, hora de voltar prá casinha.
Agora, sabese lá quando vou poder fazer uma viagem longa.
Adorei Porto Belo, fora de temporada então, aquilo deve ser uma maravilha!!!
Floripa, não tão cedo; com certeza, fora do Reveillon e no máximo 2 dias. Aquela cidade já foi boa, realmente fazia jús ao título de "Ilha da Magia". Agora está virando um feudo pequeno burguês, cercado de mazelas por todos os lados. Paraíso dos farofeiros e dos ricaços entrincheirados em resorts e praias privativas. Merece ter o nome trocado para "Guarujá do Sul", ou até mesmo para "Praia Grande do Sul".
Balneário Camboriú: na próxima visita, ficarei mais tempo, conhecerei o Cristo Luz e anderei de teleférico.
Agora tô com vontade de ir pro Paraná: conhecer Curitiba, fazer aquele passeio de trem até Paranaguá (ou seria Morretes? Bom, só sei que é serra abaixo), passar uns 2 dias na Ilha do Mel e voltar às Cataratas do Iguaçú (estive lá uma vez, mas isso já fazem, pasmem quase 25 anos; hum, tô ficando velho!!!).
Num rompante de ambição, tb. me dá vontade de ir ao Nordeste. Salvador, nem pensar, lá é carnaval o ano inteiro, e eu não suporto carnaval!!! Recife e Olinda podem ser uma boa. Aracajú é a capital menos badalada e mais barata do Nordeste, tb. pode ser uma boa.
Seja como for, planos prá viajar; no mínimo, depois do segundo semestre.
Quanto aos Albergues da Juventude; ainda é a melhor equação economia/conforto. Pena que nunca mmais dei sorte de conhecer pessoas legais (e fazer farra com eles) com no reveillon do ano passado, lá mesmo em Floripa. s gringos voltaram para seus países, quem não sumiu, foi cada um passar o reveillon em um canto diferete esse ano.
Próximo reveillon: quero passar aqui mesmo em Santos; comendo sossegado minha farofinha com pernil e molho de cebola, tomando tranquilamente meu licorzinho de chocalate branco e minhas breja. Viajar? Se tiver condição ($$$), só depois de 02/01/2007. Talvéz pra Santa Catarina; não prá Floripa, com certeza.

12 de janeiro de 2006

Antes de contar o fim da viagem (não foi muita coisa, voltei no dia 2 a noite), pois estou sem inspiração; diexa dar alguma satisfação do novo ano, afinal já passou quase sua primeira quinzena.

Então, voltei de viagem; problemas familiares (pai se fingindo de coitadinho, quando na verdade está recuperado e pronto para outra; irmã mais velha se fazendo de louca), pintura no prédio...

Neste último domingo fui a Saõ Paulo fazer a prova do Banco Central. Não achei muito difícil, embora adimita que provávelmente caí em muitas pegadinhas. Depois da prova, sem ter o que fazer e sem vontade de descer a serra; resolví passear de trem até Santo André. Isso mesmo, aqueles trens da CPTM, que pega-se na Estação da Luz e agora tem até ar condicionado. Achando que a rodoviária de Santo André ficava em frente à Estação Santo André, o espertalhão aqui saltou na dita cuja; quando na verdade, a rodoviária fica uma estação antes.

Não encontrei a rodoviária, mas encontrei o shopping. Resolví dar uma volta (embora estivesse com as pernas doloridas e cansadas), comer alguma coisa e aí sim, voltar umja estação e pegar o ônibus de volta. Até que é um passeio pitoresco, Sempre que for a Samap, sem compromissos e horários, irei primeiro a Santo André, e de lá pegar o trem p/ a Estação da Luz.

De resto; bem o que desejo (e estou correndo atrás) para´este ano é o de sempre: emprego, grana, um canto decente prá morar em paz, namorada...

11 de janeiro de 2006

CONTOS DE UM PRINCÍPIO DE VERÃO - 3

30/12
Então, sem nada de interessante pra fazer fui dormir. Não conhecí ninguém no Albergue, a dona não conseguiu juntar gente para lotar uma van e levar para algum barzinho ou casa noturna. Bem diferente do ano passado :((
31/12
Resolví ir até a Praia Brava. Uma verdadeira aventura: esperar um tempão pelo ônibus, na verdade, um microônibus, com ar condicionadao, o famoso "amarelinho" ou "farofinha". A viagem levou mais de uma hora, pois a praia fica no norte da ilha e o Albergue no Centro.
A praia Brava em sí é maravilhosa. O problema são aqueles prédios de rico em frente. Fiquei por lá umas duas horas, até que enjoei. Muita família, muito casalzinho...
Peguei o farofinha prá voltar; mas no meio do caminho resolví parar em Santo Antônio de Lisboa, o famoso bairro dos açorianos. Descí em frente ao terminal, e dá-lhe subida e dá-lhe descida. O bairro é mais ou menos como eu imaginava: alguns casarões em estilo açoriano, criação de ostras, lojas de artesanato e restaurantes (com preços abusivos) , o melhorzinho que encontrei foi o já citado Café Açores. Apesar da demora (a casa estava lotada), deu pra curtir um espetinho de camarão e umas ostras ao bafo (acreditem, até então, eu nunca havia comido ostras, apesar de ser cria do litoral).
Depois fui ao terminal pegar o ônibus de volta ao centro.
Cheguei a tempo de me abrigar da chuva torrencial que castigou a cidade pouco antes da virada.
Como não arrumei nada mais interessante pra fazer na virada, fui ver os fogos na beira Mar Norte. Antes, porém, peguei uma big fila numa loja de conveniência perto do Albergue, pra pegar algi pra beber, afinal, virar o ano na seca não é legal.
E o tão propagado "Reveillon da Magia"? Foi uma decepção...
Muito fraco. Foi uma queima de fogos, e não um "espetáculo pirotécnico" como em outros anos. Até um moleque de uns 9, 10 anos que estava perto de mim reclamou, taxando de " propaganda enganosa". Nem criança eles não enrolam mais.
E não foi só isso. No palco uma banda chamada Dazaranha (isso mesmo), ídolos locais, que fazem uma mistureba de reggae, funk, violinos e Tim Maia; causou histeria coletiva . O vocalista gritou: "BOA NOITE, FLORIPA!!! FELIZ ANO NOVO!!! VAMO SACODIR COM DAZARANHA!!!!(Repita essa frase rapidamente e com o "com" pronunciado incorretamente). Ninguém merece!!!!
No telão, apareceu a outra queima, na Ponte Hercílio Luz. Eu havia cogitado de ir para lá na hora da virada (há um mirante); porém, achava que os arranha céus locais tampariam a visão dos fogos. Besta, eu!!!
Na ponte sim, houve um espetáculo pirotécnico, com cascata e o escambau!!!
Mais uma vez:
PENA EU NÃO TER UMA MÁQUINA. TIRARIA CADA FOTO, DE CADA PAISAGEM!!!

7 de janeiro de 2006

CONTOS DE UM INÍCIO DE VERÃO - 2
29/12
Comecei o dia pensando em dar uma esticada até Baln. Camboriú para encontrar-me com uma colega que mora lá. Liguei umas 3 vezes, não conseguí encontrá-la, então resolví ir até Bombinhas; que fica praticmante ao lado de Porto Belo. Lá fui eu prá rodoviária pegar aquele tal de Praiana. De Porto Belo até Bombinhas é só subir um morro, descê-lo e já chegou, mais especificamente na praia de Bombas. Gostei muito da praia, muitas famílias, bom ambiente, segurança. Parece até Santos (uns 25 anos atrás, lógico). Cansado de ficar esticdo ao sol, resolví dar uma caminhada até o fim da praia. Depois de ter tomado um pequeno banho involuntário por força das ondas (rs), descobrí uma trilha (eu e as trilhas) que dá em uma outra praia, meio deserta. O interessante é que pode-se largar as coisas na areia pra dar um mergulho, que ninguém mexe, nem mesmo chega perto!!!. Depois, a trilha de volta e resolví dar uma volta pea cidade, ou melhor, pela avenida principal parelela à praia (cujo nome esquecí). Esta avenida nada mais é do que a continuação da estrada que vem de Porto Belo, que por sua vez, é continuação da Av. Gov. Celso Ramos, em P.B.
Lá o destaque é a Casa do Pastel, na tal av. principal. Pastéis de camarão à 3 cada. 2 pastéis já são o suficiente. Um só é pouco. Depois de outras voltas pela avenida e pela praia, resolví voltar.
Já no albergue, liguei umas 3 vezes para a tal colega de Camboriú, sem encontrá-la. Resolví aventurarme à ir até lá; caso não a encontrasse, daria uma volta pela cidade para não perder a viagem. E foi exatamente o que aconteceu. Assim que descí na rodoviária de B.C. por volta das 18hs, liguei novamente, deixei recado e nada. Fui passear nas avenidas Brasil (paralela à praia) e Atlântica (a da praia). No último quiosque, resolví tomar uma caipirinha, que ninguém é de ferro. Jantei num rodízio de pizza e fui embora. Chegeui no Albergue quase meia noite.
30/12
Acordei cedo, tomei um alentado café, arrumei minhas coisas, fechei a conta e fui pra rodoviária embarcar prá Floripa. Nessa linha quem opera é a Viação Rainha. O mesmo esquema: pinga-pinga, paradas ao longo do caminho para embarque e desembarque. Dessa vez, conhecí no caminho o lado rural de Porto Belo, com plantações de arroz e banana, gado bovino e tal. Caindo na BR 101, com paradas constantes, parada na rodoviária de Tijucas, mais estrada com pinga-pinga e finalmente, entrada em Floripa. Cheguei no albergue por volta de 11:15 da manhã.
Nesse dia resolví dar um tempo com praia e depois de descansar um pouco, fui dar uma volta no Centro, alí perto. Impressionante e decepcionante que as imediações do Mercado Público estejam ficando com cara de Vale do Anhangabaú. Aliás, Floripa está ficando cada vez mais com cara de São Paulo. Pelo menos tem tudo prum paulistano sentir-se em casa: arranha-céus, congestionamentos, poluíção, violência, ter de andar duas horas para chegar na praia e outros bichos. Até mesmo o Mercado Público, que era um lugar tão aprazível, está ficando degradante, com um povinho tão, tão... desagradável, para dizer o mínimo!!!
Aliás, aproveito aqui para abrir um parênteses: houve uma época em que eu queria porque queria ir morar em Florianópolis. Depois dessa última visita, perdí o tesão de ir prá lá até mesmo como turista. Virou uma metrópolezinha a beira-mar, um reduto pequeno-burguês onde tapa-se com a penira o miserê em volta. Os arredores do Albergue da Juventude do Centro estão empesteados de edifícios pseudo-chiques, com aquela arquiterua pseudo-moderna que mais parece arquitetura de mictório de botéco. E cada vez que eu vou lá encontro um prédio novo, em construção ou mesmo já erguido. O que já foi um paraíso praiano e alternativo está tomando ares de classe média baixa decadente e iludida. Isso me enjoa.
continua

5 de janeiro de 2006

CONTOS DE UM COMEÇO DE VERÃO

26/12/05
Embarquei na rodoviária, dessa vez em ônibus executivo, um pouco mais caro, mas bem mais confortável. Aquela burocracia: paradas na Praia Grande, Itanhahém, aquela Padre Manoel da Nóbrega cada vez mais perigosa; a Régis Bittencourt malconservada e feia (e tb. perigosa), a loja Graal de Registro lotada, aquele trechozinho f.d.p. no Vale do Ribeira, até a parada no Costa Brava de Curitiba. Depois de abastecer-me e dormir praticamente todo o trecho entre Joinville e Itajaí. Desembarquei em Balneário Camboriú, para fazar a baldeação até Porto Belo.
27/12
A viagem entre B.C. e Porto Belo é meio maçante. O ônibus da Viação Praiana sai da rodoviária, pega a marginal da BR 101 e vai parando pra embarque e desembarque em pontos na beira da estrada. Numa destas paradas, subiu um moleque de uns 12, 13 anos, sujo, fedorento e que alegava não poder pagar a passagem. Um dos passazgeiros até se prontificou e foi impedido pelo cobrador (sim, tem cobrador, só não tem catraca) com o argumento de "que se fosse alguém não incomodasse, ele mesmo pagava". O moleque foi arrastado prá fora do ônibus, e deram uma porradas nele no lado de fora. Bom, passado este incidente, continuou a viagem. O raio do ônibus entra na cidade de Itapema (logo apóis B.C.), passa por um bom trecho urbano, depois volta à BR, para na rodoviária de Itapema, depois entra novamente na cidade, e finalmente entra em Porto Belo (pegando e largando passageiros pelo caminho).
Depois do desembarque, ainda tive que andar oito quarteirões pra dentro para chegar ao Albergue da Juventude. Fica numa área um pouco afastada, com cara de zona rural, onde não chegou nem asfalto ainda. Mas é bastante seguro.
O Albergue é bastante aconchegante, com atendimento familiar e o café da manhã é bem sortido e reforçado. Excelente, por que nessa viagem eu andei, ah como andei!!! Logo na chegade, me deram um mapa de bolso, e foi possível começar a exploração.
Não ví nada demais nas praias de porto belo: uma faixa de areia fina, mar calmo e quase sem ondas. Inventei de subir um morro para atingir a tal Praia do Araçá. É subida, viu, mas é subida mesmo!!! Tanto que arranjei uma carona com um caminhão que estava subindo para entregar frango num mercado lá em cima. Confesso que fiquei decepcionado com as tais praias do morrro: Estaleiro, Caixa D´Aço e Araçá. Prainas sem graça...
O que mais tem é pedra. O que compensa é a vista!!! Pena eu não ter uma máquina!!! Teria tirado cada foto...
É justamente na altura desse morro que atracam os transatlânticos, e foi justamente nesse dia que atracou um dos "Islands", que se não me engano, havia saído daqui de Santos alguns dias antes. Depois da descida, deu um cansaço, naturalmente. Depois de almoçar num kilão perto do albergue fui dormir. A tardinha esplorar um pouco a cidade.
Porto Belo é uma cidade pequena; onde a vida social ocorre principalmente na Av. Gov. Celso Ramos, paralela à praia. Muitos restaurantes, lojas de artesanato, centro de informações turísticas e etc. E não passa muito disso. Mais ou menos na diração do Albergue e perto da rodoviária tem uma praça, com um presépio muito fofo; padaria e lanhouse. Sem ter muito o que fazer, fui navegar um pouco na net. Depois voltei pro albergue e fui dormir.
28/12
Resolví fazer a travessia para a Ilha de Porto Belo, em frente a praia central. A travessia é feita em pequenas embarcações a motor e dura menos de 15 minutos. A ilha é paradisíaca; com uma trilha ecológica, aluguel de equipamentos para mergulho, trilhas subaquaticas, restaurante, loja de artezanato e o Eco Museu da Univali. Fiz a trilha pelo mato, subida, mais subida. No final tem um mirante maravilhoso, que compensa!!! De lá avistam-se as tais prais que eu tinha ido no dia anterior e o canal onde o transatlântico estava ancorado. No trajeto, deparie-me com um ou dois lagartos, passei pelo bicho duas vezes, não sei se era o mesmo.
Depois, banho de mar e de sol; observação às belas turistas que participavam de um concurso de lambaéróbica a beira mar; visita ao museu (nada demais, só fósseis e esqueletos de animais marinhos) e por fim, resolví ir embora, pois o sol e o cansaço já estavam me incomodando. Volta ao albergue, sonéca e exploração noturna. Não há muito o que fazer, aaté tem uns barezinhos e uma famosa casa noturna chamada Bali Hai, onde me deu vontade de ir, mas desânimo de ir sózinho. Resolví dormir e passar o dia seguinte em Bombinhas.
continua



2 de janeiro de 2006



Vou deixar a vida me levar
Pra onde ela quiser
Estou no meu lugar
Você já sabe onde é

É, não conte o tempo por nós dois
Pois, a qualquer hora posso estar de volta
Depois que a noite terminar

Vou deixar a vida me levar
Pra onde ela quiser
Seguir a direção
De uma estrela qualquer

É, não quero hora pra voltar, não
Conheço bem a solidão, me solta
E deixa a sorte me buscar

Eu já estou na sua estrada
Sozinho não enxergo nada
Mas vou ficar aqui
Até que o dia amanheça
Vou me esquecer de mim
E você, se puder, não me esqueça

Vou deixar o coração bater
Na madrugada sem fim
Deixar o sol te ver
Ajoelhada por mim, sim

Não tenho hora pra voltar, não
Eu agradeço tanto a sua escolta
Mas deixa a noite terminar

Não, não, não quero hora pra voltar, não
Conheço bem a solidão, me solta
E deixa a sorte me buscar

Não, não, não tenho hora pra voltar, não
Eu agradeço tanto a sua escolta
Mas deixa a noite terminar


Skank

Depois conto com detalhes como foi a viagem.

Antes que eu me esqueça:

EU RECOMENDO

Em Porto Belo:

Ilha de Porto Belo
Albergue da Juventude de Porto Belo

Em Bombinhas:

Praia de Bombas
Casa do Pastel (na avenida parelela à Praia de Bombas, em frente ao Restaurante Praiano)

Em Balneário Camboriú:

Caipirinha do primeiro quisque do caçadão da Av. Atlântica (o primeiro para quem está com o mar à sua esqueda, o último p/ quem está com o mar à direita)

Em Florianópolis:
Açores Café (em Santo Antônio de Lisboa, ao lado da Igreja)
Sanduícheria da Ilha (prox. ao Shopping Beira Mar)
Passeio de barco pela Costa da Lagoa da Conceição (embarque ao lado da ponte)
Restaurante Lagoa Azul (na costa da Lagoa da Conceição)

Por hora é só.
GRANDIOSO 2006 À TODOS!!!!