24 de fevereiro de 2006

TAÍ UM BAILE CARNAVALESCO QUE EU NÃO PERDERIA.
ESSE ANO EU DEI BOBEIRA, MAS ANO QUE VEM MEU ORGANIZO!!!

Você entende um Mod?
Por: Hígor Coutinho

O século XX, apelidado pelo pensador alexandrino Eric Hobsbawn como a "Era dos Extremos", entre guerras colossais e avanços científicos benéficos e ao mesmo tempo catastróficos, reservou um lugar especialíssimo para a juventude.


Pela primeira vez na história, uma fatia da população mundial se fazia diferenciar não pelas características econômicas, sociais, geográficas, raciais ou políticas, mas sim pela faixa etária. A partir da segunda metade do século, impulsionada por uma novíssima forma de música e comportamento, a juventude tomou o poder!!

Como a História gosta (e precisa) de nomes e datas, quem inaugurou oficialmente essa nova era, em 12 de abril de 1954, foi Bill Halley e seus Cometas, com "Rock Around The Clock", música que, posteriormente associada ao filme "Blackboard Jungle" (lançado no Brasil como "Sementes da Violência"), chocou violentamente a conservadora, religiosa e ainda muito racista, sociedade estadunidense.


A indústria fonográfica de então, numa tentativa de embranquecer o tal ritmo negro, vê no garoto Elvis Presley sua mais viável oportunidade. Mas, apesar do sucesso branco de Elvis (ou talvez impulsionados por ele), novos meteoros negros riscavam o céu de tio Sam: Little Richards, Chuck Berry, e até James Brown, entre tantos outros, galgavam lugares respeitáveis nas paradas de sucesso.


Contudo, com a ida de Elvis para o exército e a conseqüente saturação desse novo gênero que já não dava sinais de longevidade, o rock viveu um grande hiato entre 1959 e 1963. Os grandes ídolos de outrora agora enveredavam pelo caminho mais lucrativo da country music e das baladas açucaradas. A morte do rock era anunciada pela primeira vez.


Se nos EUA o rock havia morrido, o velho mundo, representado pela austera sociedade Inglesa, indicava que seria o berço de seu glorioso renascimento.

God Bless The United Kingdom!

Não se sabe ao certo o porquê, mas é certo que os jovens do Reino Unido se preocupavam em associar suas preferências musicais ao modo de se vestir mais do que em qualquer outra parte do planeta, e isso, somado a uma série de fatores sociais, os dividiu em tribos urbanas rivais que se odiavam.


O mais forte expoente dentre todos esses grupos foi apelidado pela imprensa local como "Moderns", ou simplesmente "Mods".


Para se compreender universalmente o surgimento do movimento Mod, é preciso entender várias das transformações ocorridas no início do século XX.

Less Is More!

O Modernismo, desencadeado por nomes como Pablo Picasso e sua tela "Les Demoiselles D'Avignon" tida como a inauguração simultânea do cubismo e da arte moderna, influenciado pelas construções do arquiteto norte-americano Frank Lloyd Wright e pelo movimento Art Nouveau, pode ser considerado como ponto de partida do que viria a ser conhecido, mais tarde, como movimento Mod.


A abstração, uma das principais características da arte do século XX, somada a idéia de simplificação formal ("Less Is More"), moldaram no inconsciente artístico de então a negação do realismo obrigatório a que estavam atreladas todas as escolas anteriores, criando espaços para as mais subjetivas invenções.


Dentro desse contexto, foi declarado o Manifesto Futurista, por Marinetti, que conclamava a uma arte mais móvel, agressiva e urbana; "a beleza da velocidade" .


No pós-guerra, os ideais modernos ganharam muita força, a cultura do jazz fervilhava ao som das big bands, os anos quarenta rebolavam as notas do swing e desfilavam as vistosas "zoot suits", ternos folgados que permitiam grande liberdade de movimentos.

Porém, com esse sopro de mudanças o jazz moderno ganhava terreno, com Miles Davis, Gil Evans e tantos outros, e isso acabou significando o rompimento com a tradição "hot" entretenedora do jazz, acompanhado por uma mudança de visual; ternos mais sóbrios substituíram as largas "zoot suits".


O be-bop era bastante consumido na Itália, e o design de moda se inspirava diretamente no visual dos músicos. Surgira ainda a necessidade da criação de um meio de transporte que acompanhasse todas essas mudanças, comportamentais e estéticas. Apareciam as primeiras "Scooters", motonetas produzidas principalmente pelas companhias Piaggio-Vespa e Lambretta.
Nos últimos suspiros da década de 50, os jovens ingleses já absorviam todo esse universo comportamental: eram consumidores ávidos do "modern jazz" estadunidense (além do ska, soul, rocksteady etc.) e se vestiam como seus músicos (conseguiam seus bem cortados ternos, ocasionalmente, nas lixeiras da famosa Carnaby street). Adoravam filmes Nouvelle Vague (New Wave), pilotavam "scooters" italianas e cortavam os cabelos ao estilo francês. Incrivelmente tudo sustentado com o salário de office-boy!


Eram, em sua maioria, membros da juventude judaica que habitava os bairros da classe média baixa londrina, onde conviviam com os recém chegados imigrantes jamaicanos que ajudavam a lotar os clubes de be-bop e os coffe-bars. Não tardou para a imprensa rotulá-los como "moderns". A partir daí, a oralidade fez o seu papel e o neologismo "Mod" se popularizou.


Aliás o termo "Mod" apareceu pela primeira vez no ensaio "Today There Are No Gentlemen", em 1962 num diário londrino. O livro (e depois filme) "Absolute Beginners" de Colin Maclness, retrata bem essa fase de explosão do movimento, através do estereotípico personagem The Dean.


Complementando o ideário do "Less is More", o fardamento Mod cultuava as camisas Fred Perry, botas Clark Desert, calças Levi's, além das famosas camisetas com o símbolo da Royal Air Force (círculos concêntricos, vermelhos, brancos e azuis), conseguidas através das novíssimas técnicas de serigrafia. E para completar o uniforme modelo, era preciso ostentar uma das famosas parkas militares, que nos fins dos anos 50 eram usadas somente para proteger as roupas caras da poeira e chuva. Porém, rapidamente este ítem se transformou em adereço obrigatório.

A trilha sonora oficial de então, era a música soul de selos estadunidenses como a famosa Motown, a Tamla, ou ainda a Stax. A combinação de elementos do soul americano com as melodias calcadas na guitarra rock das redondezas definiria a estética sonora predominante nesse período. The Who, Small Faces , Kinks, além de muitos outros nomes Europa afora, abraçaram com potência a nova onda.

Estamos em 1964!

Mas os Mods não estavam sozinhos, os Rockers (seus arquiinimigos) e os Teddy Boys (Primeiros jovens trabalhadores ingleses a se vestirem como aristocratas) estavam a espreita! Vários dos encontros entre gangues rivais acabavam em pancadaria generalizada! Tudo isso potencializado a mil, pelo consumo demasiado de anfetaminas (adotada como droga oficial do movimento).

O antagonismo entre Mods e Rockers era óbvio: os Rockers eram o oposto frontal daquilo que era cultuado pelos modernos da época; adoravam jaquetas de couro preto adornadas com broches e correntes, ostentavam vistosos topetes, se devotavam ao rock cinquentista dos EUA (considerado ultrapassado pelos nossos amigos) e seguiam o espírito de liberdade do motoqueiro norte-americano, desprezando as benesses do trabalho duro.

A radicalização histórica dessas diferenças ocorreu no dia 18 de maio de 64, no bairro londrino de Brighton, quando centenas de Mods e Rockers se enfrentaram com selvageria pelas suas ruas e praias. Este evento foi muito bem retratado no filme "Quadrophenia" de Franc Roddam.

Mod de dizer...

Apesar da proximidade do movimento Mod com o universo negro, (dividiam os mesmos bairros e até então compartilhavam muitas preferências musicais), o aparecimento do reggae e seus lamentos "melanínicos" de retorno à África e exaltação à negritude, fizeram com que essa identificação diminuísse gradualmente, já que os jovens britânicos (por mais boa vontade que tivessem) não conseguiam se ver em tais manifestos musicais.

Assim, perdendo seus principais aliados, e concorrendo com o psicodelismo, a nova linguagem oficial do florescente movimento Hippie, o movimento Mod degringolou-se, e os poucos resistentes foram rebatizados como Hard-Mods, e depois Skinheads (não confundir com movimentos neo-nazistas que se apropriaram, posteriormente, da alcunha).O movimento Mod estava enterrado!

Nos anos 70 houve um revival na Inglaterra (logicamente não com a mesma intensidade dos ?sixties?), capitaneado por bandas como a legendária The Jam de Paul Weller, ou ainda The Lambrettas, Vapors e Purple Hearts, lançadas por pequenos selos como Castle, Detours (nome da banda de Pete Towshend, antes de ser batizada como The Who), Big Beat e One Way Records.

No Brasil o movimento teve poucos ecos, mas podemos citar " ainda nos anos 60" a banda Som Beat, que chegou a gravar "My Generation" do Who. Outros possíveis pontos de contato foram o "pequeno príncipe" Ronnie Von e a banda The Beatniks.

Porém, o maior representante Mod nacional, despontou mesmo foi na década de 80: a banda paulistana Ira!, que em seu disco de estréia "Mudança de Comportamento" de 1985, presenteou os brasileiros com o hino Mod tupiniquim "Ninguém Entende Um Mod".

Nos anos 90 e 00 também temos representantes fortes, como os curitibanos do Relespública, Faichecleres e Tarja Preta, os paulistanos The Charts e Momento 68 (este menos Mod e mais psicodélico), os sul-riograndenses Plato Dvorak (das bandas Père Lachaise e Locecraft) e Cachorro Grande, além do também gaúcho Júpiter Maçã ("A Sétima Efervescência"), que apesar de afundado na psicodelia mantém certas características Mod.

22 de fevereiro de 2006

O Estudo Científico dos Bicho-Grilo - Texto de Carlos Melo




-O "Bicho-grilo porraloquensis" é resultado do cruzamento entre o intelectual da USP, o hippie da Bolívia e o capoeirista do Pelourinho.
-Ele se reproduz em cativeiro e habita os quarteirões entre as Ruas Fidalga e Rua Harmonia, na Vila Madalena.
-É reconhecidos por suas batas coloridas, lenços na cabeça e um vocabulário de apenas de quatro expressões: "só", "meu", "muito louco" e "tô louco pra caralho."
-A alimentação básica do Bicho-grilo porraloquensis é arroz integral, batata barôa, empanada argentina, tofu e mais arroz integral.
-Alguns deles tomam cerveja e fumam um cigarrinho fino e perfumado.
-Os Bicho-grilo têm muitos filhotes.
-Eles ninam esses filhotes à noite com músicas do Beto Guedes e do Led Zeppelin.
-Também gostam de colocar nomes diferentes nos filhotes, como Cauê, Aritana, Lenine, Stalimir, Krishna ou Sidarta.
-Nos anos 90, com a proliferação dos bares de pagode e da novela "Vila Madalena", os Bicho-grilo começaram a entrar em extinção.
-Não podiam mais dormir em redes na varanda e foram ficando cada vez mais tristes. Foi aí que aconteceu a grande fuga dos Bicho-Grilo em direção à Visconde de Mauá, São Tomé das Letras, Trindade e calçadas do Espaço Unibanco.
-Hoje existem poucos espécimes na Vila.
-Por causa disso, não coma um Bicho-Grilo!!!! Se for inevitável, use camisinha.
Vamos preservar a natureza.
Boa noite.

21 de fevereiro de 2006

TÁ CHEGANDO O DIA MAIS ESPERADO PELA MAIORIA DOS BRASILEIROS (DENTRE OS QUAIS, SOU UMA EXCEÇÃO)
APROVEITANDO O CLIMA, REPITO UMA LETRA JÁ PUBLICADA AQUI À TEMPOS:
Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua
(Sérgio Sampaio)
Há quem diga que eu dormi de touca
Que eu perdi a boca, que eu fugi da briga
Que eu caí do galho e que não vi saída
Que eu morri de medo quando o pau quebrou
Há quem diga que eu não sei de nada
Que eu não sou de nada e não peço desculpas
Que eu não tenho culpa, mas que eu dei bobeira
E que Durango Kid quase me pegou
Eu, por mim, queria isso e aquilo
Um quilo mais daquilo, um grilo menos disso
É disso que eu preciso ou não é nada disso
Eu quero todo mundo nesse carnaval...
Eu quero é botar meu bloco na rua
Brincar, botar pra gemer
Eu quero é botar meu bloco na rua
Gingar, pra dar e vender

17 de fevereiro de 2006



Se eu quiser falar com Deus
Tenho que ficar a sós
Tenho que apagar a luz
Tenho que calar a voz

Tenho que encontrar a paz
Tenho que folgar os nós
Dos sapatos, da gravata
Dos desejos, dos receios

Tenho que esquecer a data
Tenho que perder a conta
Tenho que ter mãos vazias
Ter a alma e o corpo nus

Se eu quiser falar com
DeusTenho que aceitar a dor
Tenho que comer o pão
Que o diabo amassou
Tenho que virar um cão
Tenho que lamber o chão
Dos palácios, dos castelos
Suntuosos do meu sonho

Tenho que me ver tristonho
Tenho que me achar medonho
E apesar de um mal tamanho
Alegrar meu coração

Se eu quiser falar com
DeusTenho que me aventurar
Tenho que subir aos céus
Sem cordas pra segurar
Tenho que dizer adeus
Dar as costas, caminhar
Decidido, pela estrada
Que ao findar vai dar em nada
Nada, nada, nada, nadaNada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Do que eu pensava encontrar

Gilberto Gil

Que nada, é só ligar pro papai!!! - rs

Agora, falando sério.
As vezes olho para o céu como a Diarista e penso: "Tá caprichando; hein, colega?!!!"

Outras vezes, como se dialogasse de fato com o Criador; indago o porque tenho de passar pelo que tenho passado nos últimos 2 anos, o que estou aprendendo com isso, o que isso está acrescentando à minha evolução espiritual; pergunto se por acaso estaria eu aprendendo à engolir sapos e afirmando que, se a intenção for essa, já engolí o suficiente, portanto já aprendí bem a lição.

Porém, nem sempre o que a gente pensa ser o "suficiente" realmente é.

***
Tá me dando uma saudade de Santa Catarina!!! Não faz nem 2 meses que estive lá pela última vez. Saudades de Porto Belo (mais especificamente, da Ilha; da cidade, nem tanto), Bombinhas, Balneário Camboriú (estive lá pouquíssimo tempo, apenas algumas horas), Blumenau (não estive lá na última visita), de Floripa, não, obrigado!!! Saudades da viagem em sí, das paisagens, e de muitas outras coisas. Uma amiga de Brasília está planejando vir até aqui em outubro, passar uns dias e depois irmos juntos para a Oktoberfest. Se Deus (ih, de novo?!!!) quiser e meus esforços (para arranjar $$$) derem resultado, tudo dará certo.
***
Descobrí uma versão de "Oh! Susannah" (aquela mesma) com a banda The Byrds; um dos maiores expontes dos "sixties", que eu tanto gosto (ao ladoda música dos "seventies", claro).
Duca!!!!!
E por hoje é só, pessoal!!!! (música do Pernalonga)

14 de fevereiro de 2006


SEMPRE RIR, SEMPRE RIR, PRÁ VIVER É MELHOR SEMPRE RIR
Faz sentido!!!
Um açougueiro estava em sua loja e ficou surpreso quando um cachorro entrou.
Ele espantou o cachorro, mas logo o cão voltou. Novamente ele tentou espanta-lo, foi quando viu que o animal trazia um bilhete na boca.
Ele pegou o bilhete e leu:
- Pode me mandar 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor.
Assinado: .........
Ele olhou e viu que dentro da boca do cachorro havia uma nota de 50 Reais.
Entao ele pegou o dinheiro, separou as salsichas e a perna de carneiro, colocou numa embalagem plástica, junto com o troco, e pos na boca do cachorro.
O acougueiro ficou impressionado e como ja era mesmo hora de fechar o açougue, ele decidiu seguir o animal. O cachorro desceu a rua, quando chegou ao cruzamento deixou a bolsa no chao, pulou e apertou o botao para fechar o sinal. Esperou pacientemente com o saco na boca até que o sinal fechasse e ele pudesse atravessar a rua.
O acougueiro e o cao foram caminhando pela rua, ate que o cao parou em uma casa e pos as compras na calcada. Entao, voltou um pouco, correu e se atirou contra a porta. Tornou a fazer isso.
Ninguem respondeu na casa.
Entao, o cachorro circundou a casa, pulou um muro baixo, foi ate a janela e comecou a bater com a cabeca no vidro várias vezes. Depois disso, caminhou de volta para a porta, e foi quando alguem abriu a > porta e comecou a bater no cachorro. > O açougueiro correu até esta pessoa e o impediu, dizendo:
- Por Deus do ceu, o que voce esta fazendo? O seu cao e um genio!
A pessoa respondeu:
- Um genio? Esta ja e a segunda vez esta semana que este estúpido ESQUECE a chave!!!
MORAL DA HISTORIA: Voce pode continuar excedendo as expectativas, mas para os olhos de alguns idiotas, voce estara sempre abaixo do esperado
***

Questão na prova final do Colégio Objetivo-SP, Terceiro Ano:

"Faça uma análise sobre a importância do Vale do Paraíba"

Resposta de um aluno:

"O Vale do Paraíba é de suma importância, pois, não podemos discriminar esses importantes cidadãos. Já que existem o Vale-Transporte e o Vale do Idoso, por que não existir também o Vale do Paraíba? Além disso, sabemos que os Paraíbas, de um modo geral, trabalham em obras ou portarias de edifícios e ganham pouco. Então, o dinheiro que entra no meio do mês (que é o Vale), é muito importante para ele equilibrar a sua economia familiar."

10 de fevereiro de 2006

A PROPAGANDA É A ALMA DO NEGÓCIO

Esse cartaz deu uma trabalheira...

Bom, então é assim, né? quem precisar é só ligar!!!

7 de fevereiro de 2006


INFORMAÇÃO X CONTRAINFORMAÇÃO
Tudo depende do meu estado de espírito. Ao ver essa capa na banca, a minha primeira reação pode ser vista no FOTOLOG. Cheguei a pensar num texto criticadando duramente o Chavez, metendo o PSTU, o PSOL e atá a coitada da senadora Heloísa Helena no rolo. Num outro dia, com os nervos alterados, cheguei a pensar:
"Quero mais é que esse cara arrume uma guerra com os E.U.A. e destrua-se tudo; quero mais é que o Irã construa sua bomba atômica; quero mais é que exploda a Terceira Guerra Mundial e essa cambada destrua de uma vez esse mundinho de merda!!!"
Mas, porém, todavia, contudo; resolví ler a entrevsita (ou parte dela, que está no site, a entrevista na íntegra só na versão impressa); e sinceramente não conseguí formar uma opinião consistente.
De uma forma ou de outra esse cidadão jamais é ignorado. Ele quer ser o novo Simón Bolívar ou quer simplesmente aparecer? Seus propósitos são sérios ou tudo não passa de puro poulismo?
Apenas o tempo dirá.

5 de fevereiro de 2006


Tu és o MDC da Minha Vida
Raul Seixas - Paulo Coelho


Tú és o grande amor da minha vida,
pois você é minha querida, e por você eu sinto calor.
Aquele seu chaveiro escrito "love",
ainda hoje me comove me causando imensa dor.

Eu me lembro, do dia em que você entrou num bode,
quebrou minha vitrola e minha coleção de Pink Floyd.
Eu sei, que eu não vou ficar aqui sozinho,
pois eu sei que existe um careta, um careta em meu caminho...

Nada me interessa nesse instante,
nem o Flávio Cavalcanti que ao teu lado eu curtia na TV...
Nessa sala hoje eu peço arrego,
não tenho paz,nem tenho sossego, hoje eu vivo somente a sofrer...

E até , até o filme que eu vejo em cartaz,
conta nossa história e por isso eu sofro muito mais...
Eu sei que dia a dia aumenta o meu desejo,
e não tem Pepsi-cola que sacie a delícia dos teus beijos...

Quando eu me declarava você ria,
e no auge da minha agonia, eu citava Shakespeare...
Não posso sentir cheiro de lasanha,
me lembro logo das casas da banha onde íamos nos divertir...

Mas hoje , o meu Sansui-Garrat-Gradiente
só toca mesmo embalo quente pra lembrar do teu calor...
Então eu vou ter com a moçada lá do Pier,
mas pra eles é careta se alguém, se alguém fala de amor...

Na Faculdade de Agronomia,numa aula de energia,
bem em frente ao professor...
Eu tive um chilique desgraçado,
eu vi você surgindo ao meu lado no caderno do colega Nestor...
É por isso, é por isso que agora em diante
pelos 5 mil auto-falantes eu vou mandar berrar o dia inteiro,que você é

o meu máximo denominador comum

DOMINGO NORMAL. LAVEI ROUPA, COZINHEI, ME IRRITEI COM MEU VELHO, DORMÍ E VIM PRA LAN POSTAR...

Uma grandiosa semana à todos!!!

1 de fevereiro de 2006

VOLTANDO À POSTAR, SEM GRANDES NEWS

Então é assim, né?

Janeiro é um mês de marasmo mesmo. Ou seria de farra? Só sei que tenho tomado muita breja, visto um ou outro filme com meu sobrinho (na verdade foi um só), quase não tenhoi ido à praia (tb., depois de uma semana no litoral catarinense, a gente fica mesmo mal acostumado; não é qualquer praia que serve).

Umas 2 semanas atrás assistí " A Fábrica de Chocolate" com o Thomas. Interessante; mas prefiro a versão original. Aliás, quase sempre prefiro os originais; seja em cinema, música, TV ou qualquer outra coisa que "remakeiem" e tentem modernizar. Quem já viu a versão antiga da "Fábrica"? comparando com a moderna, parece bem mais criativa (´levando-se em consideração de que a tecnologia nos anos 70 era um pouquinho menos avançada). Aliás, já devo estar enchendo a paciência do caro leitor com essa minha mania de anos 70.
Utilizando-me de um velho chavão:

"Só quem viveu aquela época prá saber."

Escrevo isso ouvindo, adivinhem? Nazareth e Sweet!!!

Outro chavão me vem a mente.

"Decididamente, nascí na época errada".

Mudando totalmente de assnto:

De uns dias para cá, venho refeltindo sobre meu fracasso profissional.

Já me alertaram várias vezes para não procurar na minha área, ou não apenas na minha área.
Comecei à concordar e ir mais além:

JÁ NÃO FAÇO QUASE QUESTÃO NENHUMA DE TRABALHAR NA MINHA ÁREA!!!!

Prá quem não sabe, sou formado em Economia; e estou chegando à conclusão de que é uma área muito ingrata.
Não consigo ganhar dinheiro nem para mim, quanto mais paraos outros. Não consigo otimizar nem mesmo meus rendimentos, quanto mais otimizar os rendimentos alheios.

Lembro-me; que alguns anos atrás, eu tinha um site, numa época que havia hospedagem gratuíta (e eu tinha micro com Front Page em casa, prá poder atualizar os arquivos pelo menos uma vez por semana). Um site de Economia. Imaginei eu, em minha Santa Ingenuidade, que poderia ganhar algum dinheiro, ou pelo menos, conseguir oportunidades com esse bendito site. Pois bem, dentre os poucos que me procuraram através do site, uma figura em particular me chama atenção:

O ditu cujo tinha uma lojinha de componentes na região da Santa Efigênia, centro de Sampa. O infeliz queria saber a melhor forma de apurar contábilmente os custos de forma à aumentar o lucro e de quebra, dar uma enganadinha no Fisco. Queria uma resposta, rápida, objetiva e nem falou em dinheiro. Esse daí queria pouco. Apenas queria que lhe fornecesse gratuitamente as fórmulas da pedra filosofal e do elixir da juventude!!!

É mole?!!!