28 de junho de 2007


De novo esses caras?
Sim, de novo. A fase atual faz com que muitas músicas deles (especificamente, desse album, o único da banda disponível na Rádio Uol) sejam a minha cara. Quem quiser tirar a dúvida, sugiro que entre na Rádio Uol, procure pelo álbum "Turn Turn Turn" e ouça um trechinho de cada música (quem não conhecer, claro).
Atualmente, tenho predileção por She Don't Care About Time, que aqui aparece em duas versões. Adoro as duas!!! Especialmente um trecho de uma composição de Bach (se não me engano) no meio.
E tenho dito!!!!

26 de junho de 2007


SAUDADES!!!
De natureza.
De cahoeira.
De cheiro de mato.
De canto de pássaros.
Do verão...
Trabalhando muito na festa junina, com a coluna judiada pelo colchão (preciso trocar com urgência) e sem maiores novidades...

18 de junho de 2007



sempre deixo a luz acesa
pode ter certeza isso nem é tão ruim
vejo a luz passando sombras, delirando
fim de noite quase sempre é assim

isso tanto faz
se me satisfaz

deixo o som ligado
sempre preocupado
medo que um dia acabe assim
cubro o pé gelado
penso obrigado
fim de noite quase sempre é assim

isso tanto fazse me satisfaz
posso andar pra trás
mas me deixa em paz

12 de junho de 2007


O Bambu Chinês
Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada por aproximadamente 5 anos, exceto um lento desabrochar de um diminuto broto a partir do bulbo.

Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas uma maciça e fibrosa estrutura de raiz que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída. Então, no final do 5† ano, o bambu chinês cresce até atingir a altura de 25 metros.
Um escritor de nome Covey escreveu:
"Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e às vezes não vê nada por semanas, meses ou anos. Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5† ano chegará, e com ele virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava."

O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos e de nossos sonhos. Em nosso trabalho especialmente, que é um projeto fabuloso que envolve mudanças de comportamento,de pensamento, de cultura e de sensibilização, devemos sempre lembrar do bambu chinês para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.

Procure cultivar sempre dois bons hábitos em sua vida: a Persistência e a Paciência, pois você merece alcançar todos os seus sonhos!

Como diria o Sílvio:
- Mámámámá oêêêê! E o BAMBU?

NÃO PRECISA RESPONDER!!!
(piadinha inevitável)

9 de junho de 2007


Ví num Fotolog (http://www.fotolog.com/lica_smilehappy/ ) e resolví republicar:


Rap é discurso de meninos de rua

As letras cantadas pelos menores que vivem nas ruas são em sua maioria raps que falam de abandono e violência por parte dos pais ou da sociedade. A conversa de J. de 13 anos com um rapaz dentro de um ônibus intermunicipal na tarde de quarta-feira (30) ilustrou essa realidade.

Descalço, sujo, sem agasalho e vindo da cidade de Franco da Rocha, o menino disse estar em Santos para andar nas praias. Mas antes de perguntar para o rapaz sentado ao seu lado se o ônibus iria para o Canal 1, perguntou primeiro se ele poderia lhe dar um cigarro. Conversando com o passageiro, o menino confessou ser usuário de crack, droga produzida da mistura de pasta de cocaína com bicarbonato de sódio. O crack é uma das drogas que mais caracterizam o cenário de violência social das grandes cidades. Por ser mais barato e possuir um alto poder de vício, se tornou a droga mais usada entre os moradores de rua.
O diálogo entre J. e o passageiro era difícil, ele dizia não gostar de ser questionado. E quando não queria responder, cantava um rap relacionado à pergunta. O menino estudou até a sexta série do Ensino Fundamental, e afirmou que seu pai estava em São Paulo e não era do “partido”. “Se fosse ele estaria aqui fumando uma pedra comigo, mas é melhor não, senão ia viver apanhando que nem um vagabundo.” Quando o passageiro perguntou se J. tinha algum sonho, a resposta veio de um hino cantado por muitos meninos de rua. “Meu sonho é amarrar minha mãe na cama pôr querosene e meter fogo”. Trechos como esse do rap “Eu não pedi pra nascer” do grupo Facção Central foram cantados por J. ‘justificando’ sua resposta. “À noite as costas arderam no coro da cinta”, e no final da música o verso “Mãe, devia te matar, mas não sou igual a você. Em vez de me sujar com seu sangue eu prefiro morrer”.

O rapaz ao lado continuava tentando conversar, e perguntou por que o menino não tentava sair daquela vida. O rap escolhido para responder foi “Vida Loka (parte 2)” dos Racionais Mc’s. “O cheiro é de pólvora e eu prefiro rosas. E eu que sempre quis um lugar gramado e limpo, assim, verde como o mar”. J. não queria mais conversar, apenas cantava os raps deitado no banco do ônibus, que passava pelo Canal 3.

Depois de cantar parte do funk “Toque da Cadeia” do Mc Gil do Andaraí, J. perguntou se o Canal 1 já havia passado. “Caraco tio, você nem me avisou”, ele gritou quando outro passageiro disse que aquele ônibus iria para Cubatão, e não para a praia. Então J. levantou mancando por causa do pé machucado e pedindo moeda para a senhora que descia no mesmo ponto que ele.

No ponto seguinte um garoto, com os mesmos olhos azuis e cabelos loiros de J. não atraiu tanta atenção dos passageiros. Com a camisa de uma escola da prefeitura de Santos, e uma sacola com pães na mão, ele olhava pra cima querendo dar sinal. Chamou o senhor ao lado e pediu que ele puxasse a cordinha. Desceu quieto, sem cantar música alguma.

3 de junho de 2007

Outro dia, ví no blog da Athena um texto sobre personalidade e lembrei-me imediatamente de uma canção dos Engenhiros do Hawaii:

Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão
Um dia me disseram
Que os ventos às vezes erram a direção
E tudo ficou tão claro
Um intervalo na escuridão
Uma estrela de brilho raro
Um disparo para um coração

A vida imita o vídeo
Garotos inventam um novo inglês
Vivendo num país sedento
Um momento de embriaguez

Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter

Um dia me disseram
Quem eram os donos da situação
Sem querer eles me deram
As chaves que abrem esta prisão
E tudo ficou tão claro
O que era raro ficou comum
Como um dia depois do outro
Como um dia, um dia comum

A vida imita o vídeo
Garotos inventam um novo inglês
Vivendo num país sedento
Um momento de embriaguez
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter

Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão
Sem querer eles me deram
As chaves que abrem esta prisão
Quem ocupa o trono tem culpa
Quem oculta o crime também
Quem duvida da vida tem culpa
Quem evita a dúvida também tem...tem

Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter


Essa frase: "Somos quem podemos ser"...

Parece-me que as vezes temos que ser meio hipócritas, demagogos; para agradar a sociedade e assim, quem sabe, atingirmos nossos objetivos. Um ditado pouplar também causa-me esta impressao:

"Temos que dançar conforme a música."

Bom, entendo que posso fazer tais informações de cátedra. Nos últimos anos tenho pago um alto preço por ser autêntico, ser eu mesmo, sem máscaras e sem a obrigação de agradar a quem quer que seja. Então, acho que estou querendo ser quem não posso ser; seguindo a lógica da Engenharia Hawaiana Gessingeriana!!!

"Somos Quem Podemos Ser" está no álbum
"Ouça O Que Eu Digo, Não Ouça Ninguém",
o 3.o da banda, lançado em 1988