30 de maio de 2008


OS MAL-ENTENDIDOS DO NOTICIÁRIO ECONÔMICO
Douglas Stange


Em minha curta vida acadêmica (apenas 5 míseros anos de graduação em Ciências Econômicas; o que não garantiu-me qualificação profissional suficiente para sobreviver com dignidade e sem ajuda dos meus pais simultaneamente), nenhuma figura marcou tanto minha memória como o Prof. Jairo.

Com seu jeitão mineiro de ser e aquele sotaque de “Nerso da Capitinga”, ele costumava soltar verdadeiras preciosidades filosóficas, capazes de gerar tanto risos quanto indignação entre meus colegas e eu.

Por exemplo:

Quando a Universidade cogitava implantar um programa de reciclagem para professores, lá veio o Prof. Jairo com esta:

“Esse reciclagem tem que ser feita com cuidado; pois tem muito professor aqui que é que nem pneu careca: não adianta mais” recauchutá”, tem que” trocá.”

Entre outras pérolas que não convém comentar aqui, uma em especial me chama a atenção até hoje:

““ Estudar demais tem um lado ruim: a gente tem que ouvir muita” bobági” por aí”.

Era exatamente aí que eu queria chegar. Enquanto economista – talvez, não um economista digno de respeito; mas certamente um apaixonado entusiasta das Ciências Econômicas – não consigo conformar-me com o que ouço sobre Economia vindo da boca de cidadãos, digamos assim, normais. No ônibus, no supermercado, na fila do banco, na sala de espera do dentista; enfim, em qualquer lugar, há sempre um ou mais “economistas de plantão” ao criticar a política econômica do governo e propondo as mais variadas “fórmulas mágicas” para todos os nossos problemas. Alguns até arriscam previsões sobre a conjuntura econômica. Enfim, quando o assunto é Economia; temos entre o nosso humilde povo mais gênios do que na lista de vencedores do Prêmio Nobel de Economia e há mesmo tempo, mais profetas do que no Velho Testamento (ou o Novo, já que a maioria dos que se arriscam em previsões econômicas portam-se como os profetas do Apocalipse). Em época de Copa do Mundo, costuma-se dizer que “o Brasil é um país com 170 milhões de técnicos da Seleção”; sendo assim, também podemos dizer que o Brasil é um país com 170 milhões de economistas e potenciais ministros da Fazenda. Como diz uma canção de Raul Seixas: “todo mundo explica tudo”.
Chega a ser divertido de tão tragicômico!

Para que o Brasil precisa de economistas, se qualquer dona de casa conseguiria administrar as finanças deste país mais racionalmente do que a maioria de nós? Não é à toa que colocaram um médico no Ministério da Fazenda. Se bem que o ministro do governo anterior tinha formação em Engenharia Elétrica, talvez por isso ele vivesse nos dando “choque”.

Economistas? Ora, para que? A maioria das poucas empresas que prosperaram nos últimos parecem ter guiado-se muito mais por indicadores microeconômicos do que macroeconômicos. Traduzindo isso para “língua de gente” (sim, pois parece que aos olhos da sociedade; nós, economistas não somos “gente”); os dirigentes destas empresas preocupam-se muito mais com custos médios decrescentes, otimização de custos e produtividade do que com análises de tendências de mercado, taxas de câmbio e de juros, conjuntura econômica nacional e internacional. Não vou falar mais em empresas, pois assim estaria invadindo o quintal de meus colegas Administradores de Empresas; que certamente colocariam-me para correr, aumentando ainda mais meu complexo de inferioridade perante a estes profissionais tão bem conceituados.

Às vezes, sinto vontade de rasgar meu diploma (acredito que outros economistas também sintam) nas ocasiões em que sou obrigado a ouvir certas coisas. Todos os anos, durante o carnaval, minha maior vontade é de fazer confetes com meu diploma, e atirá-los na goela do primeiro folião que passar por mim de boca aberta. Não é raro que eu sinta-me um inútil enquanto economista, e acredito que a maioria de meus colegas também já se sentiu assim pelo menos uma vez na vida.
Para que queimar pestanas sobre os livros de Smith, Marx e Keynes (entre outros), gastar baterias e mais baterias de calculadoras financeiras, fazer força carregando por aí o peso de um livro de Microeconomia do Pyndick, preocupando-se em entender elasticidades, Taxa Marginal de Substituição, curvas de Demanda e Oferta Agregadas e outras baboseiras inúteis? Qualquer chefe de família que tenha estudado até a 4a série é capaz de pôr ordem na casa não indo além das 4 operações aritméticas!

Economista complica demais! O negócio é simplificar! E é tudo tão simples a tudo tão à vista!
Mal imaginam esses pobres diabos o quanto nós, economistas ficaríamos satisfeitos se assim fosse!

Revolta-me a mania do brasileiro em criticar e querer corrigir tudo sem conhecimento de causa.

Pode parecer arrogância e sarcasmo da minha parte. Parece fácil criticar pessoas humildes e que, ao contrário de minha pessoa, não tiveram acesso a um curso superior (nem mesmo a um nível de escolaridade mais baixo, na maioria das vezes) e às informações e teorias importantes. Talvez o prezado leitor esteja se perguntando “porque o sabichão aqui não baixa o nariz, desce do pedestal e tenta usar seus conhecimentos para esclarecer estas pessoas”, indagação esta com a qual humildemente concordo, admitindo que me falte coragem para tal atitude. Confesso que na maioria das vezes dá vontade, mas a timidez impede.

Nem sempre os “cidadãos normais” (usemos este termo para referirmos aos não-economistas) são incultos e desinformados. Muitos realmente procuram compreender os fatos e manterem-se atualizados; utilizando-se da imprensa escrita, falada, televisionada e “internetizada” para tais propósitos. Prestam atenção ao noticiário econômico com muito cuidado a cada detalhe. Procuram estar o mais possivelmente esclarecidos, filtram informações e processam com “requintes de lapidação” aquelas informações que julgam importantes. E fazem questão de expor suas opiniões, afinal, estamos num país democrático, temos liberdade de expressão.

É aí que mora o perigo!!!

Boa parte do noticiário econômico mais confunde do que explica. Ou melhor, na maioria das vezes, os Editores de Economia pensam estar escrevendo para quem entende de Economia; talvez pelo fato de terem comprado a idéia de que todo brasileiro é um economista de fato! Parecem supor que todos aqueles que irão ler ouvir e ver; possuem conhecimentos de Teoria Econômica. Por isso acabam omitindo alguns fatos e distorcendo outros; ou melhor, expõe tudo certinho aos olhos de qualquer estudante de Economia, mas que acabam acabam sendo distorcidas e mal interpretadas pelos não-economistas; certamente por mostrar fatos sem as devidas explicações teóricas, por mais simplórias que sejam.

Exemplos não faltam.

Recentemente uma elevação da taxa de câmbio foi atribuída a certas declarações do presidente Lula.
Pronto, a maioria dos leitores, ouvintes, telespectadores e internautas já culparam a “língua grande do Lula” por mais uma alta no dólar.

Ora; qualquer pessoa – por menor que seja seu grau de instrução - tem noção da “Lei de Oferta e Demanda”.
Não é difícil abstrair que os preços de um determinado bem se elevam quando a procura é maior do que a oferta. Com o dólar ocorre exatamente o mesmo: o governo precisa de dólares para honrar compromissos assumidos no exterior; as empresas precisam de dólares para pagar dívidas contraídas no exterior, bem como para importar materiais, máquinas e componentes; o cidadão que viaja ao exterior necessita de dólares, etc.
Ora, a oferta de dólares é determinada pelas reservas do governo. Se estas reservas são insuficientes para satisfazer as necessidades de todos; o preço do dólar – ou seja, a taxa de câmbio – deve subir.
Por outro lado, a oferta de dólar (ou seja, as reservas) depende de superávites no Balanço de Pagamentos; ou seja, o país deve receber do exterior mais dinheiro do que envia ao exterior. Nesta conta entra a Balança Comercial (exportações menos importações) a Balança de Serviços (juros pagos e recebidos com o exterior), a quantidade de moeda estrangeira que os cidadãos brasileiros adquirem para utilizar em outros países (e também a quantidade de reais que os visitantes estrangeiros adquirem para nos visitar), bem como royalties, direitos autorais, etc. Ora, sabe-se que o Brasil envia muito mais dinheiro ao exterior do que recebe; portanto, nosso Balanço de Pagamentos na maioria das vezes é deficitário. Com balanço deficitário, fica muito difícil evitar altas nas taxas de câmbio.
Quem explica isso ao cidadão comum? São raros os casos.

Outra questão: a Dívida Externa.

Pouca gente sabe; mas na conta da dívida externa entram não somente os compromissos assumidos no exterior pelos governos (municípios, Estados e União), mas também as dívidas contraídas no exterior pelas empresas. Surpreendentemente, a maior parcela da dívida pertence às empresas e não aos governos. Portanto, não cabe apenas ao governo federal a responsabilidade pela dívida externa, o governo deve agir como agente fiscalizador e controlador dos empréstimos externos contraídos por municípios, Estados e empresas.

No entanto, quando se fala em Dívida Externa, o Governo Federal é visto como o grande vilão. Muitos os que repetem isto nem sabem que o Governo Federal é o principal prejudicado pela Dívida Externa.


O grande problema não é a Dívida Externa, e sim, a Dívida Interna.

Qualquer criança sabe que os governos (federal, estaduais e municipais) gastam mais do que arrecadam. Isto gera o famoso “Déficit Público”. Qualquer chefe de família sabe: déficit tem que ser coberto de alguma maneira. O Déficit Público tem duas fontes de financiamento em curto prazo: emissão de moeda e emissão de títulos da dívida pública.

Emitir moeda gera aumento na demanda: com mais dinheiro em circulação, a lógica é de que as pessoas queiram comprar mais bem e serviços e que as empresas invistam mais para suprir esta demanda. Ora, “moeda” também é mercadoria, e como tal, também obedece à Lei de demanda e oferta. Com maior quantidade de moeda em circulação (ou seja, maior OFERTA MONETÁRIA), o preço do dinheiro (a TAXA DE JUROS) cai. Aumento de demanda e juros baixos incentivam o consumo e o investimento. Há um aquecimento na atividade econômica. Infelizmente, nem tudo são flores: ao longo do tempo, por uma gama de fatores, chega-se a um ponto em que a oferta não consegue suprir a demanda. Isto ocorre principalmente quando há “emissão monetária sem lastro”, ou seja, o governo emite moeda sem que haja uma reserva de valor. “Lastro” é uma quantidade de moeda estrangeira ou ouro ou qualquer outro bem que o governo tenha como reserva. Estas reservas dependem do PIB, Produto Interno Bruto, soma de tudo o que o país produz. Quanto maior o PIB, maiores as reservas, maior o lastro monetário. Quando o governo emite moeda para financiar déficities, geralmente esse aumento na Oferta Monetária ocorre sem que tenha ocorrido um aumento proporcional nas reservas. O país não teve um aumento na atividade econômica; ou seja, não há condições para que se aumente a oferta e suprir a demanda crescente.
Daí os preços sobem. Tem início um processo inflacionário.
Portanto, emissão de moeda gera Inflação.

Emitir títulos da dívida pública mexe com a taxa de juros. Quanto mais os governos se endividam, maiores terão de ser as taxas de juros; para atrair compradores para estes títulos. Quanto mais o governo vender títulos, mais dinheiro sai de circulação. Menos dinheiro em circulação e altas taxas de juros inibem o consumo e o investimento, contraindo a atividade econômica. Tem início um processo recessivo.
Portanto, emissão de títulos da dívida pública gera Recessão.

Se por ventura, o prezado leitor já se perdeu, basta enviar-me um e-mail, que será respondido o mais rápido possível, e toda e qualquer dúvida será esclarecida.

Outra generosa fonte de confusão no noticiário econômico é o mercado financeiro.

Explode uma crise num país qualquer e pronto: as bolsas de valores caem, o dólar sobe, o governo quer mexer na poupança e nos fundos de investimento e blá blá blá...

Ora, isto ocorre porque o Brasil é muito dependente do capital externo, geralmente um capital especulativo; o chamado “hot money”, dinheiro de especuladores estrangeiros que chegam aqui de olho em ganhos de curto prazo (sabiamente chamado por Roberto Campos de “capital de motel”). Geralmente estes especuladores têm dinheiro aplicado no mundo inteiro; ao perder uma parcela deste capital em um país que tenha entrado em crise, precisam pagar o prejuízo; portanto tiram esse “dinheiro de motel” daqui, não só daqui como dos chamados “países emergentes”. Entenda-se por “países emergentes” ou “economias emergentes” um termo mais bonitinho que arrumaram para referir-se ao Terceiro Mundo. Além de cobrir prejuízos, os especuladores também querem colocar seu capital em mercados mais seguros, ou seja, o Primeiro Mundo; por entenderem que todos os “países emergentes” são iguais e não oferecem segurança. Ora, como o governo precisa deste capital para figurar no Balanço de Pagamentos numa incrível “ficção contábil”, procura fazer de tudo para segura-lo por aqui. Aumento de juros, desvalorização da moeda, etc. E logicamente, tais medidas influem em nossos respectivos e já tão combalidos bolsos.

Outro ponto que me causa grande preocupação é a Bolsa de Valores. Quem assiste telejornais, mesmo sem prestar atenção, já deve ter ouvido falar no Índice Bovespa. O Índice Bovespa é um indicador estatístico de desempenho das principais ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo. É uma média ponderada. Quando se diz que o Índice Bovespa subiu, isso não quer dizer necessariamente que todas as ações subiram; algumas subiram, outras não, mas na média, houve aumento no preço das ações. O mesmo vale em caso de queda.

Agora imaginem um aposentado que tenha algumas ações da Petrobrás conseguidas com muito suor ao longo de toda uma vida. Esse senhor ouve no rádio “o Índice Bovespa caiu 2%”. Provavelmente entrará em pânico, imaginando uma desvalorização de 2% em suas ações! Terá a sensação de estar ficando mais pobre. Ninguém lhe esclarece o seguinte: se o Índice Bovespa cai 2%, isso não quer dizer que todas as ações tiveram desvalorização de 2%; algumas caíram mais, outras caíram menos, outras não caíram e algumas até subiram! Na média, a queda de preços foi de 2%.

Imaginem o pobre velhinho desesperado para vender suas ações da Petrobrás como quem brinca de “batata quente”? Imaginem que isto possa ocorrer enquanto as ações da Petrobrás estiveram entre as poucas que não tiveram queda de preço naquele dia? Isto é um prato cheio para os espertalhões do mercado acionário. E um perigo para o pequeno investidor; que não tem bola de cristal nem tempo para ficar no “aquário” da bolsa acompanhando de perto o mercado.

Antes que eu me entusiasme demasiadamente e comece a falar em “déficities gêmeos” e coisas similares; melhor dar um corte em mim mesmo dizendo o seguinte:

Economia é como aquele chavão do “cobertor de pobre”: se cobrir a cabeça descobre os pés, e vice-versa.
Pode-se cortar os pés, cortar a cabeça, encolher todo o corpo, ou até mesmo aumentar o cobertor.

Se o governo mexer nos juros, acaba refletindo no câmbio e na quantidade de moeda circulante; se mexer no câmbio, reflete nos juros e na oferta monetária; se mexer na oferta monetária, reflete no câmbio e nos juros.
Isto ocorre porque o nosso PIB (ou seja, o “cobertor” em si) tem apresentado crescimento medíocre nos últimos anos; e para piorar, o governo tem que lutar contra o déficit público e a dependência do capital externo. Esta situação só poderá ser superada com reformas (sobretudo a tributária); o que depende muito mais dos políticos do que dos economistas.

Geralmente, a imprensa separa o noticiário econômico do político; de modo que as pessoas são obrigadas a montar uns quebra-cabeças para poder entender e analisar tudo. Nem sempre isso é possível, sobretudo no Brasil. É claro que existem exceções, sobretudo na Internet. Existem excelentes sites de notícias, isso sem falar nos sites especializados em economia. Todavia, a maioria da nossa população não tem acesso à Internet, e mesmo entre os que têm, não são muitos os que se interessam por economia e política. Daí complica!

O grande problema no âmbito geral CONSCIENTIZAÇÃO!!

A Imprensa deve ser mais consciente no que diz respeito ao noticiário econômico e sua conexão com o noticiário político. A população em geral deve ser mais consciente das complicações que o governo e demais agentes econômicos tem que se deparar. Nós, economistas temos que ter mais consciência de que nem todos são como nós, seja lá o que isto signifique.

De qualquer forma, é melhor o caro leitor tomar cuidado para não passar de boca aberta por um economista no próximo carnaval.

Douglas Stange é economista

28 de maio de 2008

Ótima notícia!!!

Fui convidado para dar aulas de Informática em uma instituição filantrópica. E é remunerado!!!!

Já é um bom começo, e pode ser um trampolim para algo melhor!!!
Fiquei muito feliz!!!

E porque essas fotos de "meio aobiente". Foi o tema escolhido esta semana para pesquisar na internet e formatar um texto. Pesquisar um texto sobre "meio ambiente", copiar e colar para o Word, formatar o texto, pesquisar uma figura relacionada, salvar, e inserir ao texto.

Apesar da instituição prestar-se à assistência a infância ("Casa da Crinaça"), o curso de Informática é destinado a todas as idades. E é gente bem humilde; mas até que se dão bem com a máquina!!!

E dá gosto de ver a satisfação deles ao aprenderem, a maioria provávelmente nem imaginava que um dia fosse mexer com computador!!!

19 de maio de 2008



Esta é a Prefeitura de Blumenau decorada na época Natalina.
Uso esta imagem na área de trabalho do meu computador.

Para demonstrar que sempre deve ser Natal, todos os dias. Na verdade, é porque gosto de fim de ano!!! - rs

Entretanto, o Espírito de Natal deveria durar o ano inteiro. Daí cabe uma discussão filosófico-religiosa para a qual não ando com muita paciência atualmente.

16 de maio de 2008

Enfím...



Bueno, cá estou eu postasdo, apesar da falta de novidades.

Ainda não arrumei trabalho, ainda tô solteiro, resignado com algumas pessoas...

Bom, já disse em outro post, se algumas atitudes de certas pessoas me incomodam, é porque eu permito e não posso permitir.

Em casa, as coisas melhoraram um pouco. Minha irmã anda tomando os medicamentos com regularidade, conforme o recomendado e está melhorando aos poucos. Até estrou num treinamento de vendas da Claro. Tomara que dê tudo certo e seja admitida.

Qianto a mim, continuo com os projetos em andamento. Como projeto não paga conta nem enche barriga, ta,bém continuo procurando por uma oportunidad eprofissional. Recebo alguns e-mails de algumas agências como vagas, me candidato e nada; sempre aquela lenga lenga de "no momento seu perfil não preenche nossas necessidades" e coisas parecidas. Sempre recebo anúncios de empresas do Grupo Unibanco, tô sempre me candidatando e nada!! O que eles querem, afinal?!! O Superhomem?

Preciso por a cabeça no lugar e seguir adiante!!!!

11 de maio de 2008



In the days of my youth,
Nos dias da minha juventude,
I was told what it means to be a man,
me diziam o que significava ser um homem,
Now I've reached that age,
Agora que eu alcancei aquela idade,
I've tried to do all those things the best I can.
eu tentei fazer todas aquelas coisas como melhor eu conseguisse.
No matter how I try,
Não importa o quanto tentei,
I find my way into the same old jam.
meu caminho sempre encontrava aquele velho aperto.

Good Times, Bad Times, you know I had my share;
Tempos bons, tempos ruins, você sabe que eu tive uma parte.
When my woman left home for a brown eyed man,
Quando minha mulher fugiu de casa por causa de um homem de olhos castanhos,
Well, I still don't seem to care.
Bom, eu ainda não importava.



Ah, já tinha esquecido.
Hoje é Dia das Mães, como não comemoro a data a 4 anos, acabei esquecendo.

Então, deixo um abraço especial para todas as leitoras que forem mães!!!

5 de maio de 2008



Hey! Mr. Tambourine Man, play a song for me,
Hei! Senhor Tocador de Tamborim, toque uma canção para mim,
I'm not sleepy and there is no place I'm going to.
Não estou dormindo, e não há lugar onde eu possa ir.
Hey! Mr. Tambourine Man, play a song for me,
Hei! Senhor Tocador de Tamborim, toque uma canção para mim,
In the jingle jungle morning I'll come followin' you.
Na aguda manhã desafinada eu o seguirei

Though I know that evenin's empire has returned into sand,
Embora eu saiba que todo império retornou ao pó,
Vanished from my hand,
Varrido de minha mão,
Left me blindly here to stand but still not sleeping.
Deixando-me cegamente aqui parado, mas ainda não dormindo.
My weariness amazes me, I'm branded on my feet,
Meu cansaço me espanta, estou plantado por meus pés,
I have no one to meet
Não tenho quem encontrar,
And the ancient empty street's too dead for dreaming.
E a velha rua vazia está muito morta para sonhar.

Hey! Mr. Tambourine Man, play a song for me,
Hei! Senhor Tocador de Tamborim, toque uma canção para mim,
I'm not sleepy and there is no place I'm going to.
Não estou dormindo, e não há lugar onde eu possa ir.
Hey! Mr. Tambourine Man, play a song for me,
Hei! Senhor Tocador de Tamborim, toque uma canção para mim,
In the jingle jungle morning I'll come followin' you.
Na aguda manhã desafinada eu o seguirei

Take me on a trip upon your magic swirlin' ship,
Leve-me a uma viagem em sua mágica nave ressoante,
My senses have been stripped, my hands can't feel to grip,
Meus sentidos foram arrancados, minhas mãos não podem segurar,
My toes too numb to step, wait only for my boot heels
Meus pés estão muito dormentes para pisar, esperando apenas minhas botas
To be wanderin'.
Para perambular.

I'm ready to go anywhere, I'm ready for to fade
Estou pronto para ir a qualquer lugar, estou pronto para desaparecer,
Into my own parade, cast your dancing spell my way,
Em minha própria parada, moldando sua dança a meu caminho,
I promise to go under it.
Eu prometo segui-la.

Hey! Mr. Tambourine Man, play a song for me,
Hei! Senhor Tocador de Tamborim, toque uma canção para mim,
I'm not sleepy and there is no place I'm going to.
Não estou dormindo, e não há lugar onde eu possa ir.
Hey! Mr. Tambourine Man, play a song for me,
Hei! Senhor Tocador de Tamborim, toque uma canção para mim,
In the jingle jungle morning I'll come followin' you.
Na aguda manhã desafinada eu o seguirei

Though you might hear laughin', spinnin', swingin' madly acrossthe sun,
Embora você possa ouvir-me rindo, girando, dançando loucamente através do sol.
It's not aimed at anyone, it's just escapin' on the run
Não está vendo ninguém, está só fugindo correndo,
And but for the sky there are no fences facin'.
Pois no céu não há cercas revestidas.
And if you hear vague traces of skippin' reels of rhyme
E se você ouvir traços vagos de rimas enroladas,
To your tambourine in time, it's just a ragged clown behind,
Para o seu tamborim no momento, é apenas um rude palhaço atrás,
I wouldn't pay it any mind, it's just a shadow you're
Eu não lhe pagaria mente alguma, é apenas a sua sombra,
Seein' that he's chasing.
Visto que está lhe perseguindo.

Hey! Mr. Tambourine Man, play a song for me,
Hei! Senhor Tocador de Tamborim, toque uma canção para mim,
I'm not sleepy and there is no place I'm going to.
Não estou dormindo, e não há lugar onde eu possa ir.
Hey! Mr. Tambourine Man, play a song for me,
Hei! Senhor Tocador de Tamborim, toque uma canção para mim,
In the jingle jungle morning I'll come followin' you.
Na aguda manhã desafinada eu o seguirei

Then take me disappearin' through the smoke rings of my mind,
Então me faça desaparecer através dos anéis de fogo de minha mente,
Down the foggy ruins of time, far past the frozen leaves,
Abaixo das ruínas nebulosas do tempo, passando ao longe das folhas congeladas,
The haunted, frightened trees, out to the windy beach,
O assombro, árvores assustadoras, para fora da praia ventosa,
Far from the twisted reach of crazy sorrow.
Longe do alcance distorcido da tristeza insana.
Yes, to dance beneath the diamond sky with one hand wavingfree,
Sim, para dançar sob o céu de diamantes com uma mão acenando livremente,
Silhouetted by the sea, circled by the circus sands,
Em silhueta para o mar, circulado por areias circulares,
With all memory and fate driven deep beneath the waves,
Com toda a memória e destino navegando profundamente abaixo das ondas,
Let me forget about today until tomorrow.
Deixe-me esquecer do hoje até amanhã.

Hey! Mr. Tambourine Man, play a song for me,
Hei! Senhor Tocador de Tamborim, toque uma canção para mim,
I'm not sleepy and there is no place I'm going to.
Não estou dormindo, e não há lugar onde eu possa ir.
Hey! Mr. Tambourine Man, play a song for me,
Hei! Senhor Tocador de Tamborim, toque uma canção para mim,
In the jingle jungle morning I'll come followin' you.
Na aguda manhã desafinada eu o seguirei

Canção do Bob Dylan. Mr. Dylan sempre viajando. Mas a versão dos Byrds é a definitiva!!!

1 de maio de 2008

O garoto que veio de marte


Boriska é uma criança incomun. Nasceu em 11 de Janeiro de 1996 em Volgograd - Rússia.

Segundo sua mãe o parto foi muito rápido e sem nenhuma dor. Como médica dermatologista ela narra que o bebê ao nascer a olhava fixamente o que é sabido por ela não ser normal em naciturnos.

Com o passar dos dias Nadezhda notou que a criança tinha um comportamento muito regrado sem choro ou demonstração de fome.Com oito meses de idade já falava e por volta de dezoito meses já lia jornais.

Ao receber de presente um brinquedo de montagem criou peças com combinações perfeitas. Os desenhos de boriska em cores azul e violeta ao serem analisados por psicólogos ficou definido como sendo uma demonstração do que Boriska percebia como sendo a aura das pessoas que ele via.

Aos três anos de idade Boriska falava com os pais sobre o sistema solar nomeando planetas e discorrendo sobre com muita propriedade e conhecimento sendo que as pesquisas de sua mãe sobre o assunto em livros e enciclopédias comprovavam os pormenores citados pela criança.

Em pouco tempo Boriska se tornou uma celebridade na região onde muitos o procuravam para ouvi-lo sobre os extra terrestres, civilizações, raças humanas antigas com seres de vários metros de altura e principalmente sobre o futuro do nosso planeta face as mudanças climáticas. Muitos o procuravam mesmo sem acreditar em tudo o que ouviam.

Boriska passou a interpelar as pessoas nas ruas pedindo para que não usassem drogas, orientava os homens que batiam em suas mulheres e outras vezes prevenindo as pessoas sobre doenças que viriam em suas vidas.

Essa capacidade de prever o que estava por vir fazia Boriska sofrer.

Ao ser questionado sobre nosso planeta ele avisa que passaremos por duas situações cruciais entre 2009 e 2013 com catástrofes grandiosas causadas pelas Àguas do planeta.

Especialistas de Instituos de estudos de ondas de Rádio e magnetismo terrestres ao fotografarem a aura de Boriska notaram que a mesma se apresenta de forma incomun sendo forte e ní­tida. Segundo o professor Vladislav Lugovenko a aura laranja do garoto apresenta um intelecto poderoso.

Vladislav explica ser possivel medir as faculdades extrasensoriais com equipamentos especificos.

Através de estudos cientistas de todo o mundo tem se esforçado para pesquisar o tipo de fenômeno como o que ocorre com Boris pois nos útimos 20 anos tem se tornado comum em todos os continentes o nascimento de bebês com tais faculdades.

Os estudiosos denominaram essas crianças como: "indigo children" ou seja "crianças azuis". Vladislav afirma que possivelmente as crianças azuis tem como missão mudar o nosso planeta. O DNA dessas crianças possuem espirais perfeitos o que as tornam incrivelmente resistentes as doenças e imunes ao Vírus da AIDS e acredita que essas crianças mudarão o futuro desta humanidade.

Boriska aos nove anos explica aos parentes tudo o que sabe sobre a civilização marciana através da lembrança de vidas passadas:

A seguir temos uma entrevista com boriska que foi realizada por um jornalista Russo:

JORNALISTA: Boriska, você viveu realmente em Marte conforme relata a todos?

BORISKA: Sim, eu vivi. Tinha entre 14 e 15 anos de idade. Havia guerra o tempo todo e eu tinha que fazer parte. Eu voava em naves espaciais e viajava no tempo e no espaço, foi quando pude observar a terra. As naves em marte são muito complexas e podem transitar no universo.

JORNALISTA: Qual a aparências dos marcianos?

BORISKA: Possuem em média 7 metros de altura e possuem capacidades incriveis.

Boriska discorre sobre o planeta Marte, mas também tem lembranças em sua vida passada do planeta Terra. Comenta que a maior catástrofe que aconteceu na Terra foi a destruição de Lemúria, uma civilização lendária. Ele cita que seu amigo foi esmagado em sua frente por uma rocha quando todo o continente foi tragado por uma tempestade oceânica e que está programado que se reencontrarão novamente ainda nesta vida. Sobre o Egito, Boriska diz que existe um conhecimento precioso oculto sob uma pirâmide que ainda não foi descoberta: "A vida vai mudar quando a Esfinge for aberta. A Esfinge tem um mecanismo que aciona uma abertura secreta. O mecanismo está atrás da orelha."

Em relação ao nascimento de crianças hiperdotadas, o garoto informa que isto é decorrência do fato de que "chegou a época" propícia para que elas venham à Terra porque o "renascimento do planeta se aproxima... Eles estão nascendo e estarão preparados para ajudar as pessoas... Amar seus inimigos, essa é a Lei. Você sabe porque o lemurianos pereceram? Porque eles não investiram no desenvolvimento espiritual e mergulharam nas práticas da Magia desconsiderando esta Lei. O amor é a verdadeira mágica!". Boris encerrou a entrevista dizendo: "Kailis", e o entrevistador perguntou:

JORNALISTA - O que você disse?

BORISKA - Eu disse olá. Esse é o idioma do meu planeta.

Nota: O conteúdo acima é uma interpretação resumida e pessoal minha a partir da tradução da publicação original que se encontram nos links abaixo:

Lando.

Fontes:
http://english.pravda.ru/science/19/94/378/16387_Boriska.html

http://english.pravda.ru/science/19/94/377/12257_Martian.html