27 de julho de 2011

ESSE MUNDINHO VIRTUAL



Nos ultimos dias tenho acompanhado várias reportagens sobre "vício em internet". Realmente essa maravilha tecnológica é altamente viciante. Eu tenho Orkut, Facebook, Twitter, blog, fotolog...

E pergunto-me: como era possível viver antes sem esse bicho?

Sou da época em que:

- Computador era de tela preta com carcteres verde-fosforesncente; meu primo tinha um TK85 (algo ainda mais tosco, tinha que conectar a um televisor que servia de monitor e um gravador cassete para salvar tudo em fitinhas) que parecia coisa de ficcção cinetífica;

- Ter um em casa era tão útil quanto um bumbo num velório;

- Desquete era flexível e enorme, mal cabia num bolso; CD-Rom era algo impensável, pendrive então...

- Cheguei a fazer estágio na CEF em 95; ví umas peças de museu, já obsetas na época: impressora que parecia mais uma lavadora de roupas, fitas magnéticas enormes, que faziam o mesmo papel dos pendrives de hoje (com menos de 10% da capacidade de armazenamento); apesar de serem velharias, funcionavam muito bem, pois todo o movimento das agências de toda a Baixada passava por alí diariamente e se bobear, não dava tanto pau quanto hoje em dia;

- Tinha que se ir a uma biblioteca para pesquisar sobre qualquer tema, ainda assim, corria-se o risco de não se achar o que era procurado; tal qual na "Chácara do Chico Bolacha";

- Conehcer gente e fazer novas amizades tinha que ser no tete-a-tete, na raça, ao vivo e em cores.

Agora me pergunto: prá essa nova geração, que já nasceu no meio da tecnologia, até faz sentido (embora esteja errado) viciar-se em internet. E nós, na casa dos "enta"?!!! Nós, que apremendemos a "digitar" nas máquinas Olivetti mecânicas? Não tinhamos idéia do que vinha ser o Excel, tinhamos que fazer contas em calculadoras de bolso e achávamos uma HP12C o máximo do máximo em tecnologia? Se dissessem a nós que um dia seria possível conectar um computador a um cabo, conhecer gente do mundo inteiro e fazer uma porção de coisas legais, imaginávamos que levaria no mínimo, uns 50 anos. Agora, ficamos todos embasbacados com as possibilidades da net, literalmente como uns "caipiras na Av. Paulista".

Muitos de nós, que imaginavam o futuro como um desenho dos Jetsons, agora somos praticamente escravos do PC, do laptop, do palmtop e quetais. Nem todos, claro; mas uma boa parte. Seria aquela velha história "quem nunca comeu melado..."

Na verdade, o que nos fascina são as facilidades, as poddibilidades. Estou no meu segundo curso universitário e o que mais me pego dizendo é "ahhh, se na minha primeira facul tivesse acesso a interet". O máximo que tinha lá era uns 486 com Wndows 3.1, a net discada chegou no ano seguinte...

Assim como tudo na vida, é questão de saber dosar.

23 de julho de 2011

Após um longo inverno, volto a postar aqui.

Tenho postado mais em outro blog, o novo projeto de Educação ?financeira. Quem sabe dessa vez anda...


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